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Trabalho e doença mental: ninguém pode imaginar como dói

Cada caso é único e merece atenção e cuidado personalizados

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Trabalho e doença mental: ninguém pode imaginar como dói
Foto ilustrativa / Freepik

Há 22 anos, quando eu comecei a trabalhar com Direito da Seguridade Social, era muitíssimo comum se fazer pedido de auxílio-doença (tal qual é hoje). A doença mais comum, no entanto, era de longe a ortopédica.

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Lembro-me de ficar espantada com a quantidade de pessoas incapacitadas em razão de problemas na coluna, ombro e joelho. Mais de 90% dos afastamentos que eram conduzidos por mim, como advogada, tratavam desse tipo de enfermidade.

Pois bem. O tempo passou e hoje tem-se um cenário bem diferente. Não sei se porque passamos a ter acesso a uma medicina mais especializada ou talvez as pessoas passaram a levar os sintomas mais a sério, porém os trabalhadores se afastam muito mais por doença mental. Transtornos de humor – depressão e transtorno bipolar – estão no topo da lista. 

É impressionante ver como a nossa sociedade evoluiu na compreensão e no tratamento da saúde mental. Hoje, estamos mais conscientes da importância do bem-estar psicológico e das suas implicações no ambiente de trabalho.

Essa mudança reflete não apenas um avanço médico, mas também uma transformação cultural. As pessoas agora se sentem mais à vontade para buscar ajuda e falar sobre suas experiências, o que é de grande importância para a prevenção e o tratamento adequado desses transtornos.

Os advogados especializados em Direito da Seguridade Social, assim como eu, tem acompanhado de perto essa mudança e se esforçado para apoiar aqueles que lhes procuram da melhor maneira possível. Cada caso é único e merece atenção e cuidado personalizados.

Acredito firmemente que, juntos, podemos criar um ambiente mais saudável e acolhedor, onde todos tenham a oportunidade de se recuperar e prosperar. Vamos lutar pelos direitos dos trabalhadores e a promover a importância da saúde mental em nossa sociedade!