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6×1: o truque que nunca acaba no palco político

Discussão reaparece, cria embate, enquanto políticos se divertem nos bastidores

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6×1: o truque que nunca acaba no palco político
Imagem produzida por inteligência artificial

A polêmica sobre a jornada 6×1 não é de hoje. Ou seja, é uma velha conhecida que parece sempre voltar a debate, como aquele parente distante que a gente nunca entende bem por que continua aparecendo nas festas.

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E a saga é a seguinte: de tempos em tempos, lá vem uma nova proposta de emenda à Constituição para rever essa escala, trazendo a promessa de que agora, finalmente, tudo será resolvido. Mas, assim como as outras, essas propostas entram numa fila lenta e preguiçosa, onde cada passo é quase um evento épico e a aprovação, uma miragem.

O resultado? Um teatro onde muito se discute, mas pouco se define. Enquanto isso, a discussão sobre a 6×1 vira uma verdadeira cortina de fumaça, meio como um truque de mágica para entreter o povo.

Embate épico em torno da jornada 6×1

Empregados e empregadores se envolvem num embate épico, como se fossem rivais em uma novela. Mas o que ninguém lembra é que a maioria dos empregadores no Brasil são micro e pequenos empresários – gente que está ali na batalha, trabalhando 7×0 para manter o negócio e pagar as contas no fim do mês.

Contas essas que incluem os impostos, devemos lembrar. E do outro lado estão os empregados, que também querem um pouco mais de descanso, qualidade de vida, e com toda a razão. Só que essa disputa às vezes vira uma rixa, com um lado jogando a culpa no outro, enquanto os políticos assistem e aplaudem do camarote.

E – é claro – que a galera lá em Brasília sabe usar bem essa peça de teatro. Em vez de discutirem problemas realmente urgentes, como a insegurança pública e o desperdício de vacinas, mantêm a polêmica da 6×1 bem viva, como aquele filme que passa todo ano no fim de semana e ninguém aguenta mais ver.

A jogada é simples: acende-se a discussão, solta-se uma nota aqui e outra ali, e deixa o pessoal ocupado com as próprias raivas e esperanças, sem chegar a lugar nenhum. Um espetáculo que diverte, causa faíscas, mas no final do dia não muda a vida de ninguém – pelo menos, não pra melhor.

Então, enquanto o povo assiste a esse show de ilusionismo, nossos queridos políticos seguem bem no palco, fazendo piruetas e rodopiando ao som da claque. E vamos combinar: eles são mestres em manter o público hipnotizado.

A cada novo anúncio sobre a escala de trabalho, eles acenam com soluções mágicas, mas, quando as luzes se apagam, tudo volta ao mesmo lugar. E nós, o povo, continuamos assistindo, esperando o próximo truque, torcendo para que, um dia, essa mágica finalmente funcione.

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