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Vídeo: cadeirante desce a Serra Dona Francisca na contramão

Homem de 59 anos gravava um vídeo para as redes sociais

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Vídeo: cadeirante desce a Serra Dona Francisca na contramão
Foto: Reprodução

Uma cena inusitada chamou a atenção de policiais e está repercutindo muito nas redes sociais. As imagens mostram um cadeirante descendo a Serra Dona Francisca, na região Norte de Santa Catarina, na contramão da direção. Ou seja: colocando em risco a própria vida.

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O flagrante ocorreu na tarde desta terça-feira (1), na região de Pirabeiraba, por volta das 13h15min. Agentes da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) estavam indo dar uma palestra na APAE de Campo Alegre, sobre prevenção e Educação no Trânsito, quando se depararam com a cena.

Cadeirante gravava conteúdo para redes sociais

Os policiais, imediatamente, começaram a filmar e então fizeram o retorno para abordar o cadeirante e alerta-lo sobre os riscos que ele corria. Questionado, o homem de 59 anos, que é natural de Concórdia, mas mora em Florianópolis, explicou que estava gravando um vídeo para o seu canal nas redes sociais.

Conforme a PMRv, “ao ser parado, o cadeirante não concordou com a abordagem e disse que a guarnição estava lhe atrapalhando. Inclusive questionou os policiais sobre o amparo legal da ordem de parada”, informou a polícia.

PMRv tem obrigação de garantir a segurança viária

A PMRv advertiu o cadeirante sobre os riscos e também informou que possui o dever constitucional de garantir a segurança viária. Ou seja, é o que preconiza o parágrafo 10 do Art. 144 da Constituição Federal.

Em seguida, mesmo contrariado, o homem foi orientado a realizar o deslocamento de outro modo. Com isso, ele optou por pegar um ônibus de linha e prosseguiu, de forma segura, até seu destino final.

Confira abaixo o vídeo que mostra o flagrante e o desfecho dessa história:

Depoimento dos policiais envolvidos

“Muitas vezes as pessoas não dimensionam os riscos e acabam se tornando vítimas ou vitimando terceiros”, comentou o cabo Bruno Thomaselli Ronchi, que atendeu a ocorrência.

“Qualquer condutor, tanto na descida como na subida, poderia se distrair ou tentar desviar dele, já que não há acostamento por lá, e, isso por si só, já poderia gerar um sinistro. Sem contar que também poderia acontecer algum imprevisto com a cadeira de rodas, e o final, de igual modo, seria uma lesão grave ou mesmo uma fatalidade, por conta de um eventual atropelamento”, completou o policial rodoviário.

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