Suspeita de matar familiares com uso de arsênio é encontrada morta

Deise Moura dos Anjos, a mulher suspeita de envenenar bolo com arsênio, que matou várias pessoas da mesma família, é encontrada morta na manhã desta quinta-feira (13). Ela estava presa desde o dia cinco de janeiro, no Presídio Estadual Feminino de Torres. Contudo, após prorrogação do prazo dado pela Justiça, em seis de fevereiro, aconteceu a transferência para a Penitenciária Feminina de Guaíba, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

“Imediatamente, os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência que, ao chegar no local, constatou o óbito”, disse a Polícia Penal, em nota. Segundo informações da Polícia, a morte aconteceu por “por asfixia mecânica autoinfligida”.

A mulher estava presa por quatros homicídios duplamente qualificados e tripla tentativa de homicídio. Além das três pessoas que morreram após consumir o bolo, ela era suspeita de de ser responsável pela morte do sogro também com envenenamento por arsênio.

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Relembre o caso de envenenamento do bolo com arsênio

Sete pessoas da mesma família se reuniram para um café da tarde e comeram o bolo em Torres. Zeli Teresinha Silva dos Anjos fez o bolo em Arroio do Sal e levou até Torres. Todavia, três mulheres que estavam no café morreram em um intervalo de algumas horas.

Conforme informações divulgadas pelo hospital, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 43 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, tiveram parada cardiorrespiratória. Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, teve como causa da morte divulgada “choque pós-intoxicação alimentar”.

No grupo estavam quatro idosos, uma criança e dois adultos. Conforme relato dos sobreviventes, o bolo estava com gosto desagradável e apimentado.

Assim, o exame realizado em uma das pessoas que morreram e em duas sobreviventes após comerem um bolo em confraternização familiar, detectou a presença de arsênio na corrente sanguínea. O resultado, portanto, saiu no dia 26 de dezembro de 2024.

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