Região Santa Catarina

Gripe aviária repercute no Plenário da Alesc e deputados alertam para os riscos

A sessão debateu os riscos econômicos e sociais que a gripe aviária pode causar em SC

Autor
Gripe aviária repercute no Plenário da Alesc e deputados alertam para os riscos
Foto: Divulgação

A gripe aviária, detectada em Montenegro (RS), chegou ao Plenário da Alesc na sessão dessa quarta-feira (21), com integrantes do Podemos, do PP e do MDB alertando para os riscos econômicos e sociais que a doença pode causar em Santa Catarina.

PUBLICIDADE

“Nenhum foco no território catarinense, seguimos com status de área livre de influenza”, informou Thiago Morastoni (Podemos), que ponderou o fato de o estado ser o segundo maior exportador de carne de frango, responsável por 23% das exportações brasileiras de aves.

Thiago sustentou na tribuna que proteger o setor avícola é proteger o futuro econômico e elogiou as ações imediatas da Secretaria de Agricultura e da Cidasc.

“Está proibido o ingresso de aves vivas e ovos férteis vindo de municípios gaúchos da região de Montenegro”, relatou o deputado, acrescentando que os caminhões de transporte de aves são desinfectados nas fronteiras, em especial na fronteira Sul.

No caso suspeito de Ipumirim, município do Oeste, segundo Thiago, a propriedade foi isolada, amostras foram colhidas e enviadas para o laboratório de referência em casos de influenza aviária.

“Até o momento não há relação entre o caso de Ipumirim e o Rio Grande do Sul, o que confirma a eficiência do sistema preventivo”, avaliou Thiago, que estimou em R$ 517 mi as perdas mensais com o embargo.

O ex-prefeito de Sombrio José Milton Scheffer (PP) pediu a revisão dos protocolos de comércio internacional, uma vez que não levam em consideração a dimensão continental do Brasil “Hoje um problema na Amazônia impede o produtor rural de Santa Catarina de exportar sua produção, é preciso rever esses protocolos”, defendeu.

Relacionadas