Após pedir perdão, mulher que pichou “Perdeu Mané” vai para prisão domiciliar

Nessa sexta-feira (28) o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) substituiu a prisão preventiva da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos para prisão domiciliar.

Débora, de 39 anos, foi presa por ter pichado com batom a estátua “A Justiça” durante os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. Além disso, a PGR foi contra a soltura da cabeleireira, mas entendeu que ele poderia ir para prisão domiciliar.

Paulo Gonet destacou que os motivos da prisão de Débora permanecem, mas como ainda não há previsão do julgamento de denúncia ser concluído, a ré pode ir para o regime domiciliar. Débora está presa desde 17 de março de 2023.

Contudo, Moraes impôs algumas medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de utilização de redes sociais e proibição de comunicar-se com os demais envolvidos no 8 de janeiro.

Além disso, as proibições também destacam que a cabeleireira está proibida de dar entrevistas a qualquer meio de comunicação, incluindo jornais, revistas, portais de notícias, sites, blogs, podcasts e outros, sejam eles nacionais ou internacionais, salvo mediante expressa autorização do STF.

Débora também não pode receber visitas, salvo de seus advogados regularmente constituídos e com procuração nos autos e de seus pais e irmãos, além de outras pessoas previamente autorizadas pela Corte.