O Partido Liberal (PL) de Itajaí já definiu a chapa que deverá concorrer à prefeitura da cidade. Robison Coelho, atual secretário adjunto de Portos, Aeroportos e Rodovias, será o candidato a prefeito, tendo vice o vereador Rubens Angioletti.
A decisão foi tomada após uma pesquisa apontar uma leve liderança de Robison. Angioletti também postulava a cabeça de chapa, mas a definição saiu após encontro com o governador Jorginho Mello. A convenção partidária, entre julho e agosto, deve confirmar os nomes.
Pontas soltas
Por outro lado, vários filiados do partido ainda ocupam cargos na administração de Volnei Morastoni, demonstrando um racha interno da sigla, mesmo após Angioletti declarar que o partido não faz mais parte do governo municipal.
O que mais chama atenção é a declarada pré-candidata a vereadora, Pastora Paula, que continua atuando como uma espécie de primeira-ministra informal, tendo em vista sua forte influência dentro do governo.
Intervenção Municipal
Falando na família Morastoni, Thiago, o filho do prefeito que também é vereador da cidade, anunciou que não será candidato à reeleição. O baque sofrido por ele, que foi destituído da presidência do PODEMOS pela presidente estadual, deputada Paulinha, foi a gota d’água.
Planos que não deram certo
Thiago já havia anunciado que o PODEMOS itajaiense iria apoiar a candidatura de Carlos Chiodini para prefeito da cidade. Ao saber dos planos da família Morastoni, Paulinha “avocou” o diretório municipal.
Opções não faltam
Não se sabe para qual lado o PODEMOS irá se aliar em Itajaí. Seria o PL, de Robison, o PDT de Marcelo Sodré ou (talvez e mais provável) o PSD de Osmar Teixeira.
Racha bolsonaristas
Já em Balneário Camboriú, outra cidade onde o PL possui uma intensa disputa interna, ganhou mais uma pitada de acidez. O anúncio da bancada do partido na Assembleia Legislativa, que prestou apoio incondicional à candidatura do deputado Carlos Humberto a prefeito.
Cobrou a promessa
Desde o ano passado, o prefeito Fabrício Oliveira vem trabalhando para tirar Carlos Humberto da condição de candidato à sua sucessão. Segundo o prefeito, o atual deputado teria assumido um compromisso com várias lideranças do município de que, se eleito, não sairia da Assembleia para ser prefeito.
Busca de hegemonia
Por esse motivo, Fabrício assumiu a presidência do partido, manteve contatos com o governador Jorginho Mello e até com lideranças nacionais como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional Waldemar da Costa Neto, na busca de ter hegemonia na escolha de seu sucessor.
Opções do prefeito
Segundo fonte do governo, as opções de Fabrício passam pelo ex-prefeito tucano Rubens Spernau (hoje no PL), o presidente do legislativo David Labarrica e, mais recentemente, pelo jovem radialista da cidade, que também se filiou no PL meses atrás, Peter Lee Grando.
André e Deco para reeleição
Enquanto isso, em Brusque, uma reunião com representantes de vários partidos, vereadores e lideranças confirmou a chapa do atual prefeito André Vequi e Deco Batista, para a reeleição na cidade. O encontro na última terça-feira (9) alinhou a grande maioria das lideranças da chamada ‘direita conservadora’ da cidade em torno do projeto do PL da cidade.
Tribuna Política
Tribuna Política
