Parece que a eleição em Camboriú em outubro terá o encontro de dois destacados opositores no centro das atenções. Leonel Pavan, agora no PSD, estará de um lado, enquanto Edson Piriquito, que recentemente voltou ao MDB com o objetivo de suceder Élcio Kuhnen no comando da cidade.
Durante o terceiro mandato de Pavan como prefeito de Balneário Camboriú (2000/2002), Piriquito foi seu principal opositor na Câmara. Ele ganhou fama e destacou-se como um dos vereadores mais combativos.
Na eleição seguinte, ele disputou pela primeira vez a prefeitura, alcançando a vitória em 2008. Piriquito governou a cidade por dois mandatos, realizando grandes obras, e até hoje seu nome é lembrado na praia.
Por outro lado, Pavan, que está prestes a completar 70 anos, dispensa apresentações quanto ao seu currículo, que inclui três passagens pela prefeitura de Balneário, governador de Santa Catarina, senador, deputado estadual e federal.
Há especulações de que ele pretende se aposentar após esta eleição. Ambos agora mudaram seus domicílios eleitorais para a “cidade mãe” de Camboriú na esperança de voltarem ao destaque da cena política do litoral.
Na trilha do pai
Enquanto isso, Pavan está auxiliando sua filha, Juliana, que é vereadora, no projeto de governar Balneário Camboriú. Recém-saída do ninho dos tucanos, ela também seguiu os passos do pai no PSD e é o principal nome de oposição ao governo de Fabrício Oliveira.
O novato de Fabrício
Peeter Lee Grando foi escolhido como o pré-candidato de Fabrício para sucedê-lo no paço municipal de Balneário Camboriú. Jovem, radialista, jornalista, empresário e pregador evangélico, ele é a surpresa de última hora do prefeito contra o deputado Carlos Humberto, que também almeja a vaga. Esta será a primeira vez que ele concorrerá a um cargo eletivo.
Sem acordo no PL
Carlos Humberto afirma que não aceita nenhum recém-filiado ao PL na disputado, como é o caso de Lee Grando. Ele e seu grupo permanecem firmes no propósito de comandar a cidade a todo custo. A convenção partidária vai definir quem será o candidato dos liberais na cidade.
De pai para filho
Enquanto isso, na cidade de Itapema, Clóvis Jr, filho do ex-prefeito Clóvis José da Rocha, que governou Itapema por dois mandatos de 2000 a 2008, é a aposta do PSD estadual para governar a cidade.
Intervenção
O diretório municipal sofreu intervenção estadual e retirou do comando a equipe da atual prefeita Nilza Simas, que vem governando a cidade nos últimos oito anos.
Navegantes
Outra cidade litorânea em que o partido ganhou adesão foi Navegantes. O prefeito Liba Fronza deixou o antigo União Brasil e ingressou nas fileiras do PSD. Liba começou o governo de forma modesta, sem holofotes e muito menos conhecimento da máquina pública. Hoje, sua reeleição é dada como certa.
Terceira via
Já o vereador Osmar Teixeira de Itajaí trocou o Solidariedade pelo PSD e também é a aposta do partido para comandar a cidade. Sua candidatura é apresentada como alternativa entre Róbison Coelho (PL) e o mais novo itajaiense Carlos Chiodini (MDB), que trocou sua residência em Jaraguá do Sul para concorrer à prefeitura.
Terra do marisco
E por último em Penha, uma dos municípios turísticos que mais cresce na região, o PDS filiou o ex-prefeito tucano, Evandro Eredes dos Navegantes na expectativa de que ele retorne ao comando do paço municipal. Evandro também comandou a cidade do marisco por dois mandatos, de 2009 a 2016.
De olho em 2028
Vale destacar que o crescimento do PSD na região da Foz do Rio Itajaí foi todo articulado pelo prefeito de Chapecó, João Rodrigues, por vezes com interferência do deputado Julio Gárcia. Dizem que os planos da sigla já são uma estratégia eleitoral visando o pleito estadual em 2026.
Tribuna Política
