Região Grande Florianópolis

Presságio: MP quer mais gente presa por corrupção em Florianópolis

Coluna comenta orações por Gabrielzinho e a PL dos estupradores

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Presságio: MP quer mais gente presa por corrupção em Florianópolis
Bonde da Presságio deve crescer dentro do presídio.

Inquérito da Operação Presságio, que aborda o maior escândalo de corrupção da história de Florianópolis, enfim chegou ao Ministério Público, e ganhou um pouco mais de transparência. Agora se revelam detalhes até então escondidos pela Polícia Civil, que parece ter como sua meta principal esconder tudo da imprensa.

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Eu mesmo tentei avisar a delegada Patrícia Fronza, para se ater também a um projeto de escolinha de futebol no Norte da Ilha onde as notas fiscais de lavanderia são todas frias e falsas, mas ela não me deu ouvidos. É que no caso desse projeto, a verba sai direto do gabinete do prefeito, e não da secretaria de Cultura e Esporte…

Pois o MPSC agora não só solicitou que sejam mantidas as prisões dos quatro suspeitos que já estão atrás das grades desde 29 de maio, como acenou que novos envolvidos devem ter suas prisões decretadas nos próximos dias. Vai ter bonde da Presságio na Penitenciária de Floripa.

Em artigo publicado nesta semana, o deputado Marcos Abreu, o Marquito, salientou que a sombra da corrupção paira sobre cada contrato assinado, cada centavo desviado, reforçando a ideia de que o problema não é pontual, mas sim estrutural na administração municipal.

Presságio segue com investigações

Desde que assumiu a Prefeitura de Florianópolis, Topázio Neto já perdeu um procurador-geral por “muita pressão” e viu seu entorno passar por pelo menos três grandes operações policiais. A Operação Mercadores da Morte investigou a omissão da Prefeitura em um esquema de superfaturamento e cartel no ramo funerário municipal.

Já a operação Mão Grande, que descobriu um esquema de propinas entre comissionados da Floram para liberação de obras na cidade, afastou um secretário, um secretário-adjunto, um assessor jurídico e a presidenta da Floram, além de culminar na prisão de um então chefe de fiscalização.

E por fim a Presságio, que investiga contratos e licitações fraudulentas e desvio de dinheiro envolvendo agentes públicos do município, e já afastou dois secretários municipais, um diretor e um comissionado. Marquito diz que o esquema era tão asqueroso que até dinheiro que estava destinado para apoiar crianças no espectro autista foi desviado.

O resultado de toda essa roubalheira é sentida pela população. Obras inacabadas, projetos de esporte e cultura abandonados,  ou mau feitas, serviços públicos precários e infraestrutura deficiente são reflexos diretos da má administração e do desvio de verbas que deveriam ser investidas no bem comum.

Força, Gabrielzinho

Amigos, familiares e seguidores do vereador Gabriel Meurer, o Gabrielzinho, se mantém em vigília permanente no Hospital da Unimed, em orações para que ele se restabeleça de uma pneumonia.

Em tempos de Covid e dengue, a gripe H1N1 acabou sendo menosprezada pelas mídias e pelo poder público, mas tem feito cada vez mais vítimas. Por toda Santa Catarina, os leitos de UTI já estão superlotados, com fila de espera para internações, sobretudo nos hospitais públicos.

Quando morei no Sambaqui, no Norte da Ilha, costumava pegar ônibus junto com Gabrielzinho, então um jovem advogado que já se destacava no trabalho comunitário, principalmente à frente do clube Triunfo. Depois, fez sucesso no comando do Procon e se tornou vereador.

Agora, vem sendo cotado para compor a chapa com Topázio Neto, como candidato a vice-prefeito. Que esta seja apenas mais uma barreira a ser superada por ele, um gigante na luta pelo que acredita.

PL dos estupradores

Na real, o fundamentalismo precisa ser parado imediatamente, se isso não ocorrer, o Estado brasileiro se tornará inviável. Líderes farisaicos e cretinos conduzindo fanáticos para praticarem barbaridades. Nada mais anticristão.

O cidadão de bem é contra o aborto somente até o momento que engravida a amante.

Plamus

Alesc sediou uma reunião ampliada para debater os dez anos do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (Plamus) e o futuro da mobilidade urbana na região de Florianópolis. A proposta era avaliar as conquistas alcançadas, os desafios enfrentados e as lições aprendidas ao longo dessa década.

Uma das estrelas do encontro foi o engenheiro e ex-prefeito de Curitiba e ex-superintendente da Região Metropolitana da Grande Florianópolis Cássio Taniguchi, responsável pela elaboração do Plamus.

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