Região Santa Catarina

Chuvas impactam e arrecadação de SC cai em novembro

Arrecadação do mês foi de R$ 3,7 bilhões, menor em relação a outubro

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Chuvas impactam e arrecadação de SC cai em novembro
Foto: Arquivo / Agência Brasil

A economia de Santa Catarina sentiu os impactos das catástrofes climáticas que causaram prejuízos a 70% dos municípios catarinenses nos últimos dois meses. Em novembro, o Governo do Estado arrecadou R$ 3,7 bilhões, o que corresponde a 5% a menos do que o registrado em outubro, quando a receita foi de R$ 3,9 bilhões.

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O desempenho menor na comparação entre outubro e novembro é atribuído pelo Governo do Estado à postergação do ICMS e também à queda na arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): o Estado arrecadou R$ 171 milhões a menos com este imposto em razão do fim dos pagamentos em cota única que se encerram nos dois últimos meses do ano.

Mais da metade da população e praticamente metade do PIB catarinense acabaram prejudicados pelas chuvas que ocorreram no Estado recentemente. O Governo está fazendo a sua parte ao lançar uma série de medidas, postergando o recolhimento de impostos estaduais, garantindo novas linhas de crédito aos empreendedores e produtores rurais. O mais importante agora é cuidar das pessoas. Estou certo de que ainda em dezembro vamos reverter esses números porque continuamos trabalhando para manter Santa Catarina no caminho do crescimento, sem aumentar impostos”, disse o governador Jorginho Mello.

Apesar do resultado menos expressivo na comparação com o último mês de outubro, a análise mostra que houve alta nominal de 14,1% em relação a novembro do ano passado. Considerando a inflação acumulada de 4,82% (IPCA), Santa Catarina registrou crescimento real de 8,8% na receita do último mês.

A análise técnica da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC) indica que o resultado de novembro está relacionado ao desempenho dos setores de combustíveis (alta nominal de 50,6%), das grandes redes de varejo (40%) e metalomecânico (17,8%). O crescimento do segmento de combustíveis é atribuído ao aumento relevante do consumo, por um lado, e à implantação do sistema monofásico do outro.

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