A Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, iniciou tratativas com municípios da região para retomar o chamado roteiro religioso, Vale Sagrado Catarinense.
A proposta busca fazer com que cidades como Nova Trento, São João Batista, Major Gercino e Angelina, juntamente com Brusque, retomem um antigo projeto para elaborar uma série de atrativos envolvendo templos religiosos.
Por exemplo, Brusque possui o Complexo de Azambuja, que inclui a Igreja, o Museu Arquidiocesano Dom Joaquim, o Morro da Igreja, Hospital e Seminário. Em Nova Trento, encontra-se o templo erguido para Santa Paulina, considerada a primeira santa do Brasil.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Brusque, Valdir Walendowsky, reuniu os membros do Vale Sagrado Catarinense para retomar os trabalhos. “Há algum tempo, o grupo não realizava mais reuniões, e uma importante ferramenta como esta não pode ficar ausente”, comenta Valdir.
No primeiro encontro, os membros traçaram as primeiras missões. “Em destaque, queremos trazer o Congresso Internacional de Turismo Religioso e Sustentável para Brusque. O evento mundial ocorre duas vezes ao ano e reúne milhares de pessoas de todo o país”, continua o secretário.
Os participantes também debateram a criação de um consórcio intermunicipal para trabalhar exclusivamente o turismo religioso. “Nossa cidade é e sempre foi rica neste segmento. Precisamos trazer isso novamente para nosso município, que tanto tem a ganhar com esse excelente movimento”, conclui Valdir.
Rotas regionais
A coordenadora de Desenvolvimento Econômico de São João Batista, Viviane Farias, o turismólogo da Comunidade Bethânia, Thiago Borges dos Santos, o gestor Anderson Bento Garcia, o presidente da Associação Brasileira de Turismo Religioso, Eluisio Voltolini, e, ainda assim, a conselheira da ABTVR, Marlene Huebes Novaes, também participaram.
Os roteiros de turismo se tornaram alternativas em vários segmentos para atrair visitantes a uma determinada região. Em Santa Catarina, há vários temáticos, como os das cervejarias artesanais, de vinhos e vinícolas, de gastronomias típicas, bem como de rotas climáticas, de arquitetura e de observação de espécies (como baleias), entre outros.