O anúncio do Ministério dos Transportes, nesta semana, da contratação de um consórcio de empresas para elaboração dos projetos para a duplicação da BR-282, uma rodovia federal que liva o litoral ao Oeste do estado, foi festejada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC).
O presidente da ACIC, Helon Rebelatto, havia apelado para o governo federal agilizar a licitação e a contratação da empresa que fará o projeto de duplicação da BR-282, principal via de acesso ao Oeste e, também, maior rota para o transito da imensa produção agroindustrial da região aos portos e aos grandes centros de consumo.
Agora, o Ministério dos Transportes anunciou que o Consórcio Geosistemas MKS foi declarado vencedor da licitação. A contratação e autorização permite iniciar imediatamente a elaboração de estudos e projetos básicos e executivo de engenharia, visando a execução das obras de duplicação, adequação de capacidade e melhorias de segurança – com eliminação de pontos críticos – da rodovia BR-282, entre o entroncamento com a BR-116 (Lages) e o entroncamento com a BR-163 (São Miguel do Oeste).
Duplicação da BR-282 é um sonho antigo
Depois de elogiar a decisão do governo federal, Rebelatto observou que a recuperação total e a duplicação da rodovia federal tornaram-se necessidades urgentes para a economia de Santa Catarina. O dirigente também destacou o empenho do superintendente regional do DNIT em Santa Catarina Alysson Rodrigo de Andrade, que “atuou de forma muito técnica e profissional neste encaminhamento”.
“A única solução para a BR-282 – que agora está a caminho – é a duplicação da rodovia”, sustenta o empresário, lembrando que a situação da via provoca acidentes diários com perda de dezenas de vidas que enlutam muitas famílias a cada mês e, ainda, astronômicos prejuízos econômicos para empresas e para o país.
A ACIC espera que logo após a conclusão dos estudos e projetos as obras de duplicação sejam efetivamente contratadas. A BR-282, construída entre 1960 e 1975 e projetada para cortar o Estado de leste a oeste, é a espinha dorsal do sistema rodoviário catarinense.