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Vendas fraudulentas de consórcios resultam em mais uma prisão em SC

Crimes eram cometidos em Florianópolis; prisão aconteceu em Porto Belo

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Vendas fraudulentas de consórcios resultam em mais uma prisão em SC
Foto: Internet

Como desdobramento da operação que prendeu duas pessoas em Florianópolis na última quarta-feira (16), um terceiro suspeito foi detido na manhã desta terça (22) em Porto Belo, no Litoral Norte catarinense. Os alvos da investigação são suspeitos de envolvimento em vendas fraudulentas de consórcios na Capital. A prisão do terceiro envolvido obedece a um mandado de prisão temporária.

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As diligências tiveram início em julho deste ano, quando foram registradas ocorrências por diversas vítimas que, induzidas a erro, acreditaram que estariam comprando consórcios de imóveis para realizar o sonho da casa própria, e transferiram altos valores aos golpistas. O prejuízo estimado gira em torno dos R$170 mil.

Segundo a Polícia Civil, eles anunciavam bens pela internet para angariar clientes, os quais eram atendidos por vendedores e convencidos a adquirir o produto fraudulento. O inquérito policial segue, e já está em fase de conclusão.

A polícia afirma, ainda, que um dos envolvidos já havia sido indiciado em uma investigação anterior da Delegacia de Combate a Estelionatos (DCE), em fraudes que beiram a quantia de quase R$ 500 mil, com 12 vítimas prejudicadas.

Vendas fraudulentas de consórcios

As vendas fraudulentas de consórcios têm prejudicado muitas pessoas em busca de investimentos seguros e oportunidades financeiras.

O consórcio é uma modalidade de investimento coletivo, onde um grupo de pessoas se une para adquirir um bem ou serviço, como um carro, uma casa ou uma viagem. Cada participante paga uma parcela mensal e tem a chance de ser contemplado por sorteio ou lance. O consórcio é regulamentado pelo Banco Central do Brasil e pode ser uma opção vantajosa para quem quer planejar a compra de um bem sem pagar juros altos.

No entanto, existem golpistas que se aproveitam da falta de conhecimento ou da ganância das pessoas para aplicar o “Golpe do Consórcio”. Eles oferecem falsas oportunidades de investimento em consórcio, prometendo taxas muito baixas, contemplações rápidas ou garantidas, rendimentos extraordinários ou facilidades de pagamento. Os criminosos usam documentos falsos, como contratos, boletos, extratos e cartas de crédito, para enganar as vítimas e induzi-las a fazer depósitos ou transferências para contas desconhecidas. Eles também se passam por representantes de empresas de consórcio sérias ou criam sites e anúncios falsos na internet para atrair os interessados.