Três catarinenses estão entre os 48 condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 presos numa operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (6). Todos foram considerados foragidos ou em risco de fuga, de acordo com uma decisão do STF em Brasília. No total, há 208 mandados de prisão a serem cumpridos, em 18 estados brasileiros.
A Polícia Federal não divulga os nomes dos condenados que foram presos agora. No entanto, um levantamento divulgado em 14 de maio pelo jornalista Eduardo Militão, do Portal Uol, apontou entre os foragidos que teriam rompido com a tornozeleira e fugido para Argentina ou Uruguai estavam os catarinenses Ângelo Sotero, de 59 anos, que é músico em Blumenau, o corretor de seguros de Balneário Camboriú Gilberto Ackermann, de 50 anos, e a cabeleireira de Joinville Raquel de Souza Lopes, de 51 anos.
As forças de segurança no Brasil também acionaram a Interpol para que os nomes dos foragidos fossem incluídos numa lista internacional de procurados, já que muitos dos foragidos teriam se refugiado na Argentina ou no Uruguai, conforme denúncia feita há cerca de um mês pelo portal de notícias Uol, que repercutiram também aqui no Guararema News.
A Polícia Federal
Todos os 208 alvos dos mandados, entre eles os três catarinenses presos nestas quinta-feira, já foram condenados pelo STF por crimes ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, quando os prédios dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidos e depredados por uma multidão de militantes extremistas.
Os 208 mandados de prisão, expedidos pelo juiz Alexandre de Moraes, também buscam por condenados que estariam em risco de fuga, embora ainda não tenham sido dados como foragidos. De acordo com a Justiça, mesmo permanecendo em prisão domiciliar, alguns deles estariam planejando fugir, ou então te4riam descumprido medidas como uso de tornozeleira eletrônica, permanecer em casa à noite ou proibição de deixar a cidade em que moram.
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