Região Balneário / Itajaí

Polícia Civil prende quadrilha especializada em roubo de cargas de cigarro

Navegantes foi uma das cidades com prisões em SC

Autor
Polícia Civil prende quadrilha especializada em roubo de cargas de cigarro
Foto: Divulgação / Polícia Civil

Na última quarta-feira (11), a Polícia Civil prendeu uma quadrilha especializada em roubo de cargas de cigarro. A operação ocorreu em cidades do Paraná, São Paulo e em municípios do litoral norte de Santa Catarina.

PUBLICIDADE

A Delegacia de Crimes Contra as Relações de Consumo e a Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas da Polícia Civil de Santa Catarina, com apoio operacional da Polícia Civil do Paraná, cumpriram mandados de busca, apreensão e prisão contra integrantes de um grupo criminoso responsável por roubos de cargas de cigarros. Uma das cidades onde ocorreram as prisões foi Navegantes.

Durante a diligência, os policiais encontraram em uma casa diversas caixas com cigarros eletrônicos, cigarros do Paraguai e bebidas alcoólicas sem comprovação de origem. Durante a ação, as autoridades prenderam uma mulher.

Os criminosos faziam os motoristas de reféns

A Polícia Civil do Paraná, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal, deflagrou uma operação para desmantelar uma organização criminosa que roubava cargas de cigarro. De acordo com as autoridades 31 mandados judiciais foram expedidos. O grupo é suspeito de causar prejuízos superiores a R$ 4 milhões em mais de dez assaltos.

A operação mobilizou 60 policiais, que cumpriram 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão, e sete de sequestro de veículos. As ações ocorreram simultaneamente em duas cidades no Paraná – Telêmaco Borba e Ibiporã –, três em Santa Catarina – Balneário Barra do Sul, Navegantes, bem como em Itapema – e em Indaiatuba, São Paulo.

Durante a investigação das movimentações do grupo, os policiais constataram a atuação em seis cidades paranaenses: Castro, Guarapuava, Ipiranga, Nova Esperança, Ponta Grossa e Ventania. A investigação começou em abril de 2024, logo depois da prisão de um dos suspeitos que transportava uma carga de cigarros avaliada em meio milhão de reais.

A quadrilha monitorava a rotina dos funcionários das empresas transportadoras para planejar os ataques. Os criminosos cometiam os assaltos usando armas de fogo e faziam as vítimas de reféns durante as ações.

Relacionadas