
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17), a operação Dark Viber, em Santa Catarina. Um homem foi preso em flagrante. Isso porque ele armazenava e divulgava material relacionado a abuso sexual infantojuvenil na internet.
A ação ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de Florianópolis, capital do Estado, expedido pela 1ª Vara Federal. Durante as diligencias na casa do suspeito, os policiais apreenderam equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento.
Em análise preliminar no local, foram encontradas imagens e vídeos contendo as cenas de abuso sexual infantojuvenil que eram compartilhados na Dark Web. As investigações continuarão a partir da análise dos materiais apreendidos, que poderão ajudar a identificar outros criminosos.
A PF não informou o nome do suspeito, nem a região onde ele morava. O preso responderá pelos crimes de armazenamento de material pornográfico infanto-juvenil e outros delitos elencados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Segunda operação da PF em menos de 1 mês
Esta foi a segunda operação da Polícia Federal em Santa Catarina em um período de 20 dias. Em 27 de junho, um morador de Blumenau, cidade no Vale do Itajaí, foi preso por posse, compartilhamento e comercialização de imagens de abuso sexual infantojuvenil. A prisão também ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal.
A investigação começou a partir de denúncias encaminhadas à PF sobre a venda de imagens de abuso sexual infantojuvenil pela internet, por meio de aplicativo de mensagens. Na plataforma digital, o suspeito teria criado um canal com o fim específico de comercialização de material ilícito de abuso sexual infantojuvenil.
Durante as buscas, a policiais encontraram no celular do morador de Blumenau imagens de crianças e adolescentes relacionadas ao crime, o que resultou na sua prisão em flagrante. Além do celular, foram apreendidos um computador e dispositivos de armazenamento.
O material recolhido será submetido à perícia a fim de colher provas de autoria de abusos, de produção e compartilhamento de material impróprio na internet, além da existência de mais material da mesma natureza.
O investigado poderá responder pelo crime de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de abuso sexual infantojuvenil. A pena varia de um a quatro anos de reclusão.