A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava uma jovem de 19 anos pelo crime de vilipêndio a cadáver. Ela foi indiciada por utilizar osso humano em ritual de magia para atingir ex-companheiro.
O vilipêndio a cadáver é o ato de violar ou desrespeitar uma pessoa morta. O caso aconteceu no dia 30 de junho em Criciúma, no Sul do Estado. Foram encontrados uma vela e um bilhete com o nome e data de nascimento da vítima.
O bilhete estava amarrado com linhas pretas no osso humano. Os itens foram encontrados na casa da mãe da vítima, no bairro Esperança. Dias antes, um galo sem cabeça, também enrolado em uma linha preta, já tinha sido encontrado no mesmo lugar.
A Polícia Militar recolheu os itens para investigação. A perícia indicou que o osso era um fêmur humano. Além disso, câmeras de monitoramento mostraram que a suspeita esteve no local, com seu carro.
Em depoimento, a vítima, de 21 anos, afirmou que a suspeita teria colocado o material na casa de sua mãe para supostamente fazer ou desejar o mal. Na época, ele ainda afirmou que a ação fazia parte de um ritual religioso.
Interrogada a suspeita confirmou ter cometido o ato de magia. Contudo, disse que não usou os ossos e fez o ritual em outro local, com farinha, em uma encruzilhada. Ela ainda alegou que sua intenção era impedir que ele continuasse a persegui-la.
Agora, o caso irá seguir para o Ministério Público de Santa Catarina. A lei prevê detenção de um a três anos, além de multa para quem cometer o crime de vilipêndio.