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SC destaca-se pela segurança alimentar e baixa desigualdade de renda

O crescimento de renda é essencial para garantir o acesso a alimentos de qualidade

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SC destaca-se pela segurança alimentar e baixa desigualdade de renda
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Santa Catarina é o estado com a maior segurança alimentar do país, conforme revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, 88,9% dos lares catarinenses desfrutavam de uma condição segura de alimentação, superando a média nacional de 72,4% e os estados do Paraná (82,1%) e Rio Grande do Sul (81,3%), respectivamente.

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A liderança do estado na segurança alimentar resulta de políticas públicas estaduais cruciais, combinadas com o menor nível de desigualdade de renda e o quarto maior rendimento médio nacional. Em 2023, o rendimento médio dos trabalhadores catarinenses atingiu R$ 3.316, com um aumento de 9,5% acima da inflação. Esse crescimento de renda é fundamental para garantir o acesso a alimentos de qualidade, sem comprometer aspectos essenciais como saúde, moradia e transporte.

O secretário de Estado do Planejamento (Seplan), Edgard Usuy, destaca que esses números refletem diretamente na qualidade de vida e no bem-estar das famílias catarinenses, influenciando positivamente a economia do estado e promovendo um crescimento mais inclusivo.

Além disso, Santa Catarina também se destaca na oferta de alimentos, com um setor agropecuário produtivo e sustentável. Com uma matriz produtiva diversificada e a predominância da agricultura familiar, o estado potencializa a produção de alimentos, garantindo maior acesso da população a itens como arroz, feijão, carnes de frango e suína, ovos, leite, frutas e verduras, a preços acessíveis.

Os dados da pesquisa ressaltam que Santa Catarina apresenta o menor índice de domicílios que recebem o Bolsa Família entre todos os estados brasileiros, com apenas 4,5% dos lares catarinenses beneficiados. Esse contexto reflete a robustez da economia local e a melhoria geral nas condições de trabalho e renda dos catarinenses.

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