Santa Catarina vai ganhar 110 novas Unidades Básicas de Saúde. Em todo o Brasil, serão 1.800 novos prédios, cujo projeto arquitetônico de referência foi autorizado nesta semana pelo Ministério da Saúde, em Brasília. O investimento faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). As cidades que irão receber as obras ainda não foram definidas pelo Governo do Estado.
A iniciativa acontece após uma década sem atualizações projetuais nos estabelecimentos de saúde que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar que incluiu arquitetos, engenheiros e especialistas da pasta, os projetos incorporam diversos serviços assistenciais avançados. Entre eles, a criação da sala de amamentação em cada UBS e espaços coletivos internos e externos que valorizam as práticas coletivas integrativas, complementares e comunitárias.
As novas UBS também terão atendimento a mulheres em situação de violência com a criação das Salas Lilás, salas de medicação em conformidade com as normas sanitárias e consultórios de atendimento individualizado com acessibilidade, além de ampla sala de vacinação.
Soluções de saúde digital, como a telessaúde, também foram integradas, melhorando a qualidade e o tempo de resposta dos atendimentos ao conectar a atenção primária com a atenção especializada à saúde.
Cuidados fortalecidos
De acordo com o projeto, as UBSs serão organizadas por núcleos temáticos assistenciais e integrados que fortalece a integralidade do cuidado, a gestão clínica compartilhada, humanizada e multiprofissional, promove o acolhimento, a acessibilidade e o bem-estar dos usuários, que são recebidos em um espaço com ambiência inclusiva e de fácil compreensão.
As nolvidades contemplam o que ficou alinhado pelo governo federal junto à ONU, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Os projetos incorporam estratégias para a construção de edificações sustentáveis e resilientes, com ventilação e Iluminação naturais em todos os ambientes.
O objetivo é garantir resiliência e adaptabilidade diante das mudanças climáticas, proporcionando conforto higrotérmico para os usuários. Além da sustentabilidade, foram integradas premissas de temas importantes como acessibilidade, educação permanente em saúde e saúde digital na concepção dos projetos.