A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) promoveu na segunda-feira (30) uma orientação técnica on-line. A atividade abordou a implementação de políticas para população em situação de rua e criação do comitê intersetorial. Participaram da atividade por videononferência cerca de 100 gestores e profissionais. Todos atuam nos equipamentos que trabalham com esse público nos municípios.
Dessa forma, a orientação ocorreu de forma online e era divdida em duas turmas. Uma delas para municípios de grande e médio porte. E outra para municípios de pequeno porte, divididos em duas categorias.
“O Estado está implementando a Política para a População em Situação de Rua e estruturando o seu Comitê Intersetorial e desenvolvendo ações juntos aos municípios para que eles também possam implementar as suas leis e comitês. Além disso, só com esse trabalho em conjunto poderemos aprimorar o atendimento. E também garantir que esse público tenha todos os seus direitos garantidos. Isso por meio de uma política pública efetiva e intersetorial”, explica a gerente de Proteção de Média Complexidade da SAS, Jucélia Schneider.
Para incentivar os municípios, a Secretaria também lançou a cartilha Além das Ruas que está disponível no sie da SAS. Além disso, o material é direcionado aos municípios e traz informações e orientações para a promoção de ações coordenadas e intersetoriais. O que inclui uma minuta de lei para a criação da Política Municipal da População em Situação de Rua.
Pastoral do Povo da Rua para os em situação de rua
Além das técnicas sugeridas pela Secretaria da Assistência Social, a orientação contou com a participação da coordenadora nacional da Pastoral do Povo da Rua, Ivone Perassa. Durante a capacitação, ela falou sobre o projeto Moradia Primeiro, que auxilia dezenas de pessoas a superar a situação de rua e também auxiliou os municípios falando das etapas para a implementação dessa política.
“Essa é uma política que deve receber cada vez mais atenção, inclusive com recursos por parte do Governo Federal. Já há um movimento nacional muito forte nesse sentido, mas é preciso que a gente dê os passos iniciais com municípios e Estado fazendo a sua parte, criando os Ciamp, entre outras ações”, disse.