Prefeita de Trombudo Central deixa UTI; o quadro é estável

Depois de 18 dias internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), a prefeita de Trombudo Central, Geovana Gessner (MDB), é transferida para o quarto, nesta terça-feira (8). Ela foi internada no dia 20 de setembro, no Hospital Regional do Alto Vale, após complicações causadas por um quadro de trombose.

Geovana trava uma batalha pela vida, aos 39 anos, desde a sua última internação. Ela passou por cirurgia de emergência e resultou na amputação da perna esquerda. Conforme boletim médico, o quadro de saúde hoje é estável.

Fora da UTI, a prefeita continua em cuidados médicos e não tem previsão de receber alta. O vice-prefeito da cidade, Hermelino Prada, está no comando da administração municipal enquanto Geovana segue afastada.

O diagnóstico da doença

O diagnóstico de trombose veio após uma cirurgia realizada em julho deste ano, após apresentar dormência nos braços. Desde então, Geovana passou por tratamento com anticoagulantes. Mesmo diante de um quadro severo da doença, ela continuou realizando suas atividades administrativas, até surgir a necessidade da internação.

No decorrer do ano, a prefeita já havia passado por outros procedimentos cirúrgicos devido complicações da doença.

A trombose

Conforme informações do Ministério da Saúde (MS), a doença ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região.

O problema maior acontece quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.

Além disso, a doença pode aparecer após realização de cirurgia, corte ou falta de movimento por muito tempo, sendo mais frequente após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos. Apesar de ser um problema que geralmente afeta mais mulheres, homens também podem ter trombose.

A maior incidência da doença é na faixa etária entre 20 e 40 anos de idade.