Na manhã dessa terça-feira (9), representantes do Poder Executivo e de associações de servidores do Estado reuniram-se na Alesc, para participar de uma audiência pública sobre o SC Saúde. O objetivo foi debater melhorias projetadas pelo governo.
Na abertura, o secretário de Estado da Administração, Vânio Boing, apresentou uma série de dados buscando traçar um panorama da situação atual do plano, que foi instituído no ano de 2005 para prover assistência em saúde aos servidores públicos estaduais.
O sistema está distribuído por 12 Centros de Atenção ao Segurado (CAS), sendo a grande parte dos atendimentos realizados em Florianópolis (39,95%). Com relação ao número de usuários, ele afirmou que o plano conta com crescimento constante.
Somente nos primeiros cinco meses deste ano, disse, houve um acréscimo de 0,5% nos titulares, 0,4% nos dependentes e 0,2% nos agregados.
De acordo com o gestor, o fato se deve ao elevado nível de aceitação do SC Saúde, que em pesquisa recente teria recebido média de avaliação de 4,8 dos prestadores (em uma escala de 0 a 5) e aprovação de 93% dos atendimentos nos CAS.
Sobre a manutenção do plano, ele disse que a base do modelo é o desconto em folha de 4,5% dos proventos dos servidores e igual contrapartida do governo, sendo que em 2023 as despesas totais superaram em 3% a arrecadação, que alcançou aproximadamente R$ 1 bilhão.
Contudo, o governo vem apresentando dificuldades para suprir algumas regiões do estado, especialmente devido ao valor disponibilizado para pagamento dos serviços, uma vez que o SC Saúde não segue a Agência Nacional de Saúde, tendo uma tabela própria.