
Nessa quinta-feira (29) o presidente da República veio à Santa Catarina para participar da cerimônia de retomada das operações do Porto de Itajaí. Na visita ao estado, o presidente aproveitou para anunciar investimentos nos estaleiros de Itajaí e Navegantes.
Além disso, o presidente pontuou os investimentos feitos por seu governo e relembrou programas federais de sua gestão, como o Minha Casa, Minha Vida e o Pé de Meia. O evento ocorreu sem a presença do governador Jorginho Mello (PL), aliado de Bolsonaro.
A visita do presidente Lula celebra a federalização do Porto de Itajaí. O segundo maior do Brasil depois do de Santos, o Porto de Itajaí estava sob gestão municipal desde a década de 1990.
A federalização aconteceu após o porto enfrentar problemas como dívidas e paralisações nas obras. A gestão foi assumida pelo governo federal em janeiro de 2024. Para o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o evento representa “um dos momentos mais importantes do setor portuário da história do Brasil”.
Os investimentos no setor portuário têm como foco a segurança, a eficiência logística e a ampliação da capacidade portuária. O governo pretende impulsionar a movimentação de cargas, gerar empregos e fortalecer a economia local.
Em 2006, a gestão do presidente Lula investiu na reforma dos molhes para evitar a paralisação da atividade portuária. Em 2008, o Governo Federal auxiliou na reconstrução do Porto após a destruição provocada por uma enchente. Agora, em 2025, desde a federalização, o Porto de Itajaí arrecadou mais de R$ 64,4 milhões.
Durante seu discurso, Lula fez críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL), destacando os investimentos feitos pela gestão petista em Santa Catarina. Ele exaltou a Petrobras e reforçou o papel do governo federal na recuperação da economia e dos serviços públicos.
Após falar sobre os investimentos da Petrobrás no estaleiro de Itajaí e Navegantes o presidente falou “Nunca antes em Santa Catarina houve um governo federal que investisse tanto quanto os governos do PT investiram nesse Estado”.