Um terremoto de magnitude 8,8 impactou a Rússia nesta terça-feira (29), provocando um tsunami que destruiu casas e estruturas, arrastadas pela força da água. Imagens que circulam nas redes sociais e foram divulgadas pela imprensa local evidenciam a vasta destruição na área.
Força do terremoto
Sistemas registraram o epicentro do tremor, o mais intenso a atingir a região desde 1952, a 125 quilômetros do litoral, com profundidade de 18,2 km. Dessa forma, cerca de uma hora após o abalo principal, outros dois sismos, de magnitude 6,3 e 6,9, também ocorreram, ambos com profundidade de 10 km.
Alerta de tsunami
Tremores em áreas rasas, como este, geralmente possuem maior potencial para gerar ondas de grandes proporções. Isso levou as autoridades a expandir os alertas não só para a Rússia e o Japão, mas também para as ilhas do Havaí e partes do Alasca.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) destacou que “ondas perigosas de tsunami podem atingir partes da costa da Rússia e do Japão nas próximas três horas”. Há também avisos para a costa oeste do Canadá e Estados Unidos, além de México, Chile e Equador, embora sob menor risco.
Veja o vídeo:
Sem vítimas
Em Kamtchatka, o governador local informou que ondas de quatro metros atingiram parte da região. Para alívio geral, não há registro de feridos até o momento, apenas danos materiais em áreas próximas ao epicentro. Ele solicitou que a população permaneça afastada das zonas costeiras.
Como medida de precaução, moradores da cidade de Severo-Kurilsk, localizada no arquipélago das Curilas, iniciaram a evacuação. A região, conhecida por seus vulcões ativos e por abrigar cerca de 2 mil pessoas em comunidades, está entre as áreas mais suscetíveis à atividade sísmica global.
Por fim, a Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami para toda a costa leste do país. Além disso, orientou a população a se afastar de praias e áreas portuárias até que a situação seja normalizada.
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