Região Grande Florianópolis

Internação involuntária deve começar com 20 pessoas na Capital

Projeto virou lei na segunda-feira (4) e instrutores já estão em treinamento

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Internação involuntária deve começar com 20 pessoas na Capital
Foto: Reprodução / Internet

Um dia após o projeto de internação involuntária de dependentes químicos em situação de rua virar lei em Florianópolis, foi iniciado o treinamento dos agentes que irão atuar nesse processo. O grupo de instrutores esteve reunido nesta terça-feira (5) e a previsão é que até o final da próxima semana, eles já estejam preparados.

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A estimativa é que pelo menos 20 pessoas sejam internadas no início do trabalho, que vai começar com abordagem nas ruas, seguida de encaminhamento para um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), onde um psiquiatra, após avaliação, vai determinar se a internação deve ocorrer ou não.

Se houver a recomendação, o paciente será encaminhado para o Instituto de Psiquiatria (IPQ), em São José. Se o médico do instituto aceitar, o depente químico dará início à desintoxicação. “Se o psiquiatra do IPQ validar nosso encaminhamento, o paciente será internado e ficará sob custódia do instituto. A saída vai depender da alta dada pelo psiquiatra do IPQ”, explicou o prefeito Topazio Neto.

Ao receber alta em até dois anos, o paciente deverá seguir o tratamento ambulatorial em casa, se tiver família, ou em equipamentos da prefeitura se não possuir vínculos.

Existe outra hipótese. O médico dar alta e oferecer a possibilidade da comunidade terapêutica, porém, nesse caso, o paciente só pode ir por vontade própria. Daí, nossa Assistência Social vai procurar uma disponível”, afirmou Topazio. Se ficar mais de dois anos sem alta, há, ainda, a possibilidade de encaminhá-lo a um residencial terapêutico, onde o custo mensal por paciente é de R$ 8 mil a R$ 10 mil. Em comunidades terapêuticas o valor é de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.

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