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Região Brasil
Confira dez histórias surpreendentes registradas mundo a fora
Sobreviver à morte é sempre um motivo para recomeçar, para repensar na vida. Especialmente quando esse “livramento” ocorre de uma maneira incrível.
Mundo a fora, acumulam-se histórias impressionantes de pessoas que escaparam da morte por um pequeno detalhe. Confira abaixo dez relatos surpreendentes.
Rodrigo Raineri e Vitor Negrete buscavam um feito inédito em 2002 no alpinismo brasileiro: alcançar o cume do Aconcágua pela face Sul. Eles enfrentaram adversidades, incluindo a descoberta dos corpos de alpinistas falecidos em 1998.
Apesar de uma avalanche e condições extremas, alcançaram o cume após uma jornada desafiadora. Na descida, enfrentaram tempestade, falta de visibilidade e noites geladas. Raineri foi resgatado de helicóptero devido a congelamentos graves.
Tony Ross, um brasileiro de 38 anos, sobreviveu ao maior atentado terrorista da história em 11 de setembro de 2001, no World Trade Center, em Nova York. Enquanto trabalhava no 50º andar do Fuji Bank, quando ouviu uma explosão que inclinou o prédio.
Ao descer as escadas, descobriu que uma aeronave havia atingido o edifício. Depois de 28 minutos angustiantes, escapou momentos antes do colapso, tornando-se o único brasileiro sobrevivente ao ataque às torres gêmeas nos Estados Unidos.
Em 1993, William Jeracki, um anestesista de Colorado, ficou preso sob uma rocha que esmagou sua perna enquanto pescava. Prevendo uma tempestade e sem avisar sua localização, ele enfrentou a escolha de amputar a perna para sobreviver à noite ou esperar por socorro.
Após três horas, usando uma pequena faca e uma linha de pesca, ele amputou a própria perna abaixo do joelho. Jeracki rastejou até seu carro, dirigiu um quilômetro até uma área acessível, sendo finalmente resgatado por um helicóptero.
Na noite de Natal de 1971, uma adolescente alemã de 17 anos sobreviveu a um acidente aéreo na Amazônia peruana. O avião em que viajava Juliane Koepcke com a mãe pegou fogo durante uma tempestade, resultando na queda.
Juliane, após recuperar a consciência, encontrou-se presa em sua poltrona, sendo a única sobrevivente entre as 92 pessoas a bordo. Após dez dias, foi resgatada por caçadores peruanos. O episódio extraordinário virou o filme “Wings of Hope” de Werner Herzog.
Em 2003, os big riders brasileiros Carlos Burle e Eraldo Gueiros enfrentaram um treino desafiador em Peahi (Jaws), no Havaí. Embora o dia parecesse perfeito, um excesso de confiança levou a um incidente grave.
Colocado na zona de impacto de uma onda poderosa, Burle tentou passar pela crista, mas foi engolido por uma onda de oito metros, resultando em lesões significativas. Após quatro meses de recuperação, Burle retornou à prática do surf após sobreviver à morte.
Em 1994, Mauro Prosperi, um maratonista italiano, ficou perdido no deserto do Saara por dez dias durante a Maratona des Sables. Um vendaval desorientou-o, e, após buscar abrigo, perdeu o percurso da corrida.
Com pouca água e temperaturas extremas, Prosperi bebeu o sangue de morcegos para sobreviver. Após três dias sem água, partiu em direção a uma cadeia de montanhas. Nômades tuaregues o encontraram e realizaram o resgate, após percorrer 210 quilômetros fora do percurso original.
Em janeiro de 2004, Greg Clark, um criador de cães, desapareceu no sudeste do Alasca enquanto entregava um filhote de labrador em seu barco. Após enviar um chamado de SOS indicando que havia batido em rochas, o barco sumiu.
Equipes de resgate encontraram apenas um kit de sobrevivência e destroços. Um mês depois, pescadores locais avistaram o labrador preto, chamado de Brick, nas proximidades da ilha Heceta. Apesar de magro e com a pata machucada, Brick estava em boas condições.
Quando o Monte St. Helens entrou em erupção em 18 de maio de 1980, Bruce Nelson e Sue Ruff, ambos com 22 anos, estavam acampando perto do vulcão com quatro amigos. Embora estivessem a uma distância presumivelmente segura, a erupção devastou a área.
Nelson e Ruff foram arremessados em um buraco formado por árvores arrancadas. Após a erupção, esconderam-se sob escombros enquanto grandes pedaços de gelo caíam do céu. Helicópteros os resgataram após cinco dias.
Hugh Glass, um caçador de peles de cerca de 40 anos, foi gravemente ferido por uma ursa durante uma expedição ao longo do Rio Missouri. Os colegas o abandonaram para morrer, mas ele conseguiu sobreviver a morte, mesmo com ferimentos.
Ele rastejou 160 quilômetros de volta ao Fort Kiowa, alimentando-se de frutas e carne de animais selvagens. Após seis meses, chegou ao forte e retomou sua vida de caçador.
No verão de 1912, Douglas Mawson, um explorador australiano, liderou uma expedição à Antártica oriental com Belgrave Ninnis e Xavier Mertz. Após seis semanas, Ninnis, seis cães e as provisões desapareceram em uma rachadura na neve.
Mawson e Mertz, com poucos suprimentos e sem ração para os cães, continuaram, sacrificando os animais para alimentação. Mertz morreu após três semanas após um envenenamento pelos fígados dos cães. Mawson enfrentou condições adversas e descobriu que o navio de resgate partiu seis horas antes.
Mesmo assim, com um pequeno grupo de homens, esperou no acampamento por dez meses e meio até o resgate, conseguindo sobreviver a morte.