
Na manhã desta terça-feira (8), João Paulo Tavares Bastos assumiu oficialmente o cargo de superintendente do Porto de Itajaí. A cerimônia, realizada no auditório do terminal, reuniu autoridades e trabalhadores do setor portuário.
Durante seu discurso, Bastos destacou as principais ações que já iniciou desde que passou a comandar o Porto de Itajaí em 18 de março. Nesse período, participou de uma audiência no Ministério dos Portos e Aeroportos, em Brasília, e realizou uma visita técnica ao Porto de Santos.
O novo superintendente informou que já solicitou, junto ao Ministério dos Portos e Aeroportos, a dragagem de manutenção do canal de acesso ao Complexo Portuário de Itajaí e o pagamento, pelo Governo Federal, da dívida de R$ 48 milhões. Também afirmou que o governo publicará, ainda este ano, o edital definitivo da concessão do canal.
Bastos reforçou o avanço do projeto do píer turístico ao lado da Marejada, cuja próxima etapa será a realização de um estudo de viabilidade econômica. Ele também se comprometeu a qualificar o atendimento aos turistas que desembarcam na cidade por meio dos cruzeiros, além de ouvir e atender às demandas dos trabalhadores portuários.
Outro anúncio feito durante a solenidade foi a criação de uma Comissão Nacional para acelerar a tramitação do projeto de lei que cria a DOCAS de Itajaí.
“O Porto de Itajaí é muito mais do que uma porta para o mundo. Ele representa a alma e o coração da nossa cidade. O Porto impulsiona o desenvolvimento, gera renda, oportunidades e melhora a vida dos moradores. Ele é esperança, sonho e futuro. Ele é Itajaí pulsando novamente”, declarou, em seguida, João Paulo.
Superintendente assina portaria para remoção do navio Pallas do leito do rio Itajaí-açu
O superintendente João Paulo Tavares Bastos também assinou a Portaria nº 032, de 4 de abril de 2025, que institui uma comissão responsável por acompanhar os estudos técnicos, orçamentários e administrativos para a remoção do casco do navio soçobrado Pallas, localizado no pontal da barra de Itajaí.
Além disso, essa comissão atuará até a conclusão dos trabalhos, acompanhando a execução da remoção e articulando-se com os órgãos competentes para garantir todas as autorizações e licenças necessárias.
“Esse problema se arrasta há mais de 120 anos e ninguém enfrentou a situação com seriedade. O casco do navio dificulta a operação de embarcações maiores. Atualmente, estamos executando um projeto de R$ 400 mil que vai aumentar a competitividade logística do Porto. Isso representa mais faturamento, mais arrecadação e mais desenvolvimento para Itajaí”, afirmou, dessa forma, Bastos.