Desde que a World Skate, federação responsável pelo skate olímpico, comunicou a desfiliação da Confederação Brasileira da modalidade (CBSk), os principais atletas do país se manifestaram a favor da entidade nacional, que foi substituída pela Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP).
O Comitê Olímpico do Brasil (COB), indicado para gerir o esporte até os Jogos de Paris, na França, também se pronunciou, garantindo que a preparação não será comprometida, apesar de os skatistas afirmarem o contrário.
Prata nos Jogos de Tóquio no skate park, o catarinense Pedro Barros se pronunciou pelo Instagram. Para ele, a entrada do skate na Olimpíada trouxe brilho à modalidade, mas veio acompanhada de “questões políticas”, sem consulta aos atletas.
“Explicando para as pessoas de fora, vou exemplificar: imaginem que a comunidade do basquete recebe um comunicado de que não será mais representada pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete), mas sim pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), pois é um esporte de bola, rede e se joga com as mãos. Nem o basquete e nem o vôlei são apenas isso. Existe uma cultura ligada a essas duas modalidades, e não seria justo com a comunidade do basquete, ou com a comunidade do vôlei, tratá-las da mesma maneira”, disse em um trecho do comunicado.