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Presidente da Fifa quer derrota automática para casos de racismo no futebol

Após racismo, jogadores do Milan deixaram o gramado

Presidente da Fifa quer derrota automática para casos de racismo no futebol
Foto: FIFA

Depois do goleiro Maignan, do Milan, ser vítima de racismo pelo Campeonato Italiano, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, emitiu um comunicado oficial para falar sobre o caso.

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Além de manifestar apoio ao atleta, o dirigente defendeu uma punição de derrota automática para os times envolvidos em episódios como do último sábado (20) na casa do Udinese.

“Temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios, e acusações criminais para racistas”, diz Infantino em parte do texto.

O duelo que terminou com vitória do Milan por 3 a 2 chegou a ser interrompido por cinco minutos após o goleiro ser alvo de ofensas racistas. Ele e os demais companheiros de equipe deixaram o gramado, mas retornaram depois.

Veja a nota completa:

“Os acontecimentos que ocorreram em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis. Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação – tanto no futebol como na sociedade. Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm meu total apoio.

Precisamos que todas as partes interessadas relevantes tomem medidas, começando pela educação nas escolas, para que as gerações futuras entendam que isso não faz parte do futebol ou da sociedade.

Além do processo de três etapas (partida interrompida, partida interrompida novamente e partida abandonada), temos que implementar a derrota automática para o time cujos torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios, e acusações criminais para racistas.

A Fifa e o futebol mostram total solidariedade às vítimas do racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!”

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