Modelo tenta reabrir ação por estupro contra Cristiano Ronaldo

Os advogados da modelo americana Kathryn Mayorga, que acusou Cristiano Ronaldo de estupro em 2018, recorreram a uma corte de apelação do Estados Unidos para tentar reabrir o caso que foi arquivado no ano passado. A informação divulgada por uma agência de notícias dá conta que a intenção é impor uma indenização milionária ao astro português. CR7 já pagou 375 mil dólares, o equivalente a R$ 1,92 milhão, à Kathryn em 2010 quando as partes firmaram um acordo de confidencialidade.

Segundo a modelo, o estupro ocorreu em 2009, quando ela, com 25 anos, conheceu Cristiano Ronaldo, que na época tinha 24 anos, em uma boate e foi com ele e outras pessoas para um hotel onde ele a estuprou. O jogador confirmou que fez sexo com a modelo, mas disse que foi consensual. No ano seguinte, 2010, os dois firmaram o acordo de confidencialidade.

Já em 2018, Mayorga ingressou na justiça americana alegando a agressão sexual. Em 2022 uma juíza distrital de Las Vegas, chamada Jennifer Dorsey, decidiu encerrar o caso. A magistrada ainda determinou uma multa de 335 mil dólares, cerca de R$ 1,71 milhão, ao advogado da modelo pelo que considerou se uma ação de “má-fé”, ao abrir o caso em nome da cliente.

Durante o processo a defesa quis incluir o acordo de confidencialidade como prova do estupro, mas a juíza rejeitou. Agora, o pedido de reabertura está sendo avaliado por três juízes de São Francisco em uma corte de apelação, em Nevada, numa sessão nesta quarta-feira (4). A defesa de Cristiano Ronaldo participa da audiência. Não há prazo definido para a emissão da decisão.