Região Santa Catarina

Contrato de namoro: vamos namorar de papel passado?

Documento deve ter uma visão de decisão madura, e não de racionalizar o sentimento

Autor
Contrato de namoro: vamos namorar de papel passado?
Foto ilustrativa

De início, tal indagação parece assustadora. Mas a procura pelo contrato de namoro cresceu em 35% no Brasil no ano de 2023, atingindo um recorde de 126 registro no ano passado. Mas, o que buscam os casais que formalizam tal relação? E mais: para que serve essa formalização, que de início assusta tanto?!

PUBLICIDADE

A rapidez com que as relações acontecem pedem a formalização do relacionamento

Pois bem, se pararmos para pensar, a rapidez com que o envolvimento amoroso tem acontecido, e o quanto as relações têm sidos difusas, encontramos com facilidade a resposta para o questionamento sobre o porquê formalizar o namoro.

Seja para resguardar o patrimônio, seja para não confundir com união estável e, acima de tudo, seja para acordar regras a serem cumpridas dentro de uma relação afetiva que se inicia.

Sabemos que a paixão do começo não se perpetua, a escolha e a imposição de regras, pode ser um alicerce, para que a relação fortaleça ou não, e que os projetos bem como o respeito mútuo não se percam ao longo da jornada.

O contrato de namoro deve ter uma visão de decisão madura, e não de racionalizar o sentimento. Desta forma muito embora, possa parecer frio, o contrato de namoro pode ser grande aliado, uma vez que é capaz de impor acordos não verbalizados, como fidelidade, frequência sexual, e além disso formalizar questões patrimoniais, que ao final, se caso for, não pode ser levada a discussão judicial.

Por isso, ao contrário da idealização de muitos, o contrato de namoro serve como forma de racionalizar a relação e não o sentimento, mudar a perspectiva e enxergar como uma decisão madura de acordar limites aos sentimentos e acima de tudo a um possível projeto de vida a dois.