Região Balneário / Itajaí

Pedestre morre atropelado na Rodovia Antônio Heil em Itajaí

Trechos apresentam pontos críticos na segurança para pedestres e motoristas

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Pedestre morre atropelado na Rodovia Antônio Heil em Itajaí
Foto: Arquivo / Corpo de Bombeiros

Na noite desta quarta-feira (16), por volta das 18h30min, um atropelamento no quilômetro 1 da Rodovia Antônio Heil (SC-486), no bairro Itaipava em Itajaí, resultou em uma morte.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma motocicleta atingiu um pedestre de 60 anos enquanto ele tentava atravessar a rodovia. Os socorristas atenderam a vítima no local, mas a equipe médica do SAMU confirmou o óbito. O condutor da moto também sofreu ferimentos leves e foi levado ao hospital para receber atendimento.

Na região onde ocorreu o acidente, trecho urbano da rodovia estadual, há uma mureta que impede a passagem de pedestres. No entanto, muitos se arriscam devido à ausência de passarelas.

Justiça já condenou Estado a fazer obras de segurança

A segurança na SC-486 é alvo de debate há anos. Recentemente, a juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres, da Vara da Fazenda Pública de Itajaí, condenou o Estado de Santa Catarina a realizar melhorias na infraestrutura da rodovia Antônio Heil.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) identificou falhas graves na sinalização e segurança viária, além da ausência de passarelas. A falta de mecanismos adequados coloca em risco motoristas, ciclistas e pedestres. O “New Jersey”, uma barreira que divide a rodovia, obriga pedestres a percorrer longas distâncias para atravessar com segurança.

A decisão judicial também exige a instalação de três medidores fixos de velocidade, ou a apresentação de uma alternativa para combater o excesso de velocidade, com prazo de 12 meses para o cumprimento.

Além disso, na sentença, a juíza Sonia Moroso Terres determinou que o Estado de Santa Catarina conclua todas as travessias de pedestres e sinalização previstas no projeto. A abrangeria do trecho é entre a BR-101 e a cidade Brusque. O Tribunal de Justiça fixadou o período de dois anos para a conclusão.

Até o momento, o Estado não executou nenhuma melhoria, e pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas continuam enfrentando riscos na via.