Condenado pelo estupro de uma mulher na Itália em 2013, o ex-jogador de futebol brasileiro, Robinho, continuará preso. A definição saiu na noite desta terça-feira (26), quando encerrada a sessão virtual que analisava um pedido de habeas corpus.
A sessão terminou com 9 votos a 2, quatro dias após já se ter a decisão. O ministro Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que já haviam votado, formaram maioria votando contra a soltura. Porém, Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram favoráveis.
O ex-jogador cumpre pena desde março deste ano, na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar a pena definida pela Justiça italiana. Na prisão, ele tem o hábito de jogar futebol com os outros detentos e de ler. Além disso, ele tem aula de dois projetos, com dez módulos cada, “De olho no futuro” e “Reescrevendo a minha história”
Robinho continuará preso
Os advogados do ex-jogador questionavam a legalidade da prisão. A Justiça Brasileira mandou executar, no País, a condenação pelo crime de estupro cometido na Itália. Os representantes do atleta também pediam que ele cumpra a pena em liberdade até se encerrarem todos os recursos para recorrer ao caso.
Entenda o caso
O Robinho foi condenado por estupro de uma jovem albanesa, na Itália, em 2013. Neste período ele jogava pelo Milan. Contudo, o caso aconteceu em uma boate italiana, e outros cinco amigos do ex-jogador também estavam envolvidos. Um deles, Roberto Falco, também está preso. Outros quatro ainda não finalizaram julgamento.
Robinho tentou recorrer da decisão da Justiça na Itália, mas foi condenado nas três instâncias, sendo a última em 2022. Nesta época, ele já tinha retornado ao Brasil e a justiça italiana pediu a extradição do ex-jogador. Enfim, como isso é ilegal, o ex-jogador de futebol cumprirá a sentença de nove anos no Brasil.