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Vídeo: onça-pintada que matou caseiro é capturada no Pantanal

Animal será levado para centro de reabilitação para avaliação e cuidados

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Vídeo: onça-pintada que matou caseiro é capturada no Pantanal
Foto: Divulgação / Polícia Militar Ambiental

Uma onça-pintada macho de 94 quilos, apontada como a responsável pela morte de um caseiro no interior do Mato Grosso do Sul, foi capturada no Pantanal. A ação bem-sucedida envolveu um grupo de sete pessoas, incluindo um pesquisador, dois guias e quatro policiais militares ambientais.

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Captura da onça

Portanto, a captura do felino ocorreu durante a madrugada desta quinta-feira (23). A equipe de resgate instalou um acesso venoso e um monitor de frequência cardíaca e temperatura no animal. Essa medida permitirá a administração de medicamentos, caso seja necessário durante o transporte e a reabilitação.

“Vamos levar esse animal para o centro de reabilitação e tentar entender o que aconteceu. Dá pra ver que o animal está bem magro”, explicou o pesquisador Gedienson Araújo, que integrou o grupo.

A captura representa um passo fundamental para esclarecer as circunstâncias do ocorrido e garantir a segurança na região. Dessa forma, a expectativa é que a avaliação no centro de reabilitação possa fornecer mais informações sobre o comportamento da onça.

Veja imagens após o resgate do animal:

Vídeo: Divulgação / Polícia Militar Ambiental

Relembre o crime

Uma onça-pintada aterrorizou a região de Touro Morto, a cerca de 150 quilômetros de Miranda. O animal matou um caseiro, conhecido como “Jorginho”, durante um ataque na última segunda-feira (21).

No entanto, na terça-feira (22), o animal retornou ao local e atacou um membro da equipe de resgate do corpo. Conforme a Polícia Militar Ambiental (PMA), a equipe localizou o corpo de Jorginho, mas ao retornar para removê-lo, deparou-se novamente com a onça. 

A descoberta do corpo de Jorginho se deu após os agentes seguirem as trilhas deixadas pelo animal na densa mata. A onça havia arrastado o corpo da vítima por mais de 50 metros. Apenas disparos de arma de fogo afastaram o predador, permitindo o resgate do corpo.

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