Um vereador de Joinville é um dos alvos de uma operação na manhã desta quinta-feira (18), que apura o crime conhecido como “rachadinha” na Câmara da cidade. A ação denominada Backbone foi deflagrada pela Polícia Civil, cumprindo ao todo 26 mandados em endereços de Joinville e Palhoça.
Segundo a polícia, um esquema ilícito foi implantado para recolher parte de vencimentos devidos a assessores do vereador, visando gerar enriquecimento e vantagens políticas tanto em favor dele, quanto de seus aliados.
A investigação apontou que o esquema foi articulado por agentes de confiança do político, que atuavam como intermediários entre o recolhimento dos valores e seu destino final.
Na Câmara de Vereadores, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, especialmente telefones celulares e documentos, além das apreensões nas residências dos demais endereços.
Participaram da operação cerca de 80 policiais civis de diversas divisões da DEIC, das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª DECOR, das DRPs de Blumenau, São Bento do Sul e Jaraguá do Sul, bem como de peritos da Polícia Científica, além de ter sido acompanhada de membros da Comissão de Prerrogativas da OAB – Subseção de Joinville/SC.
O que diz a Casa Legislativa
Em nota, a Câmara de Vereadores da cidade se manifestou, explicando que os mandados foram cumpridos no gabinete do parlamentar, sem ter ligação com outras áreas da Casa. Veja:
“Nesta manhã (18), por meio da 3ª DECOR – Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção, a Polícia Civil deflagrou, uma operação que apura a suposta prática de conduta popularmente conhecida como “Rachadinha”. Entre os locais está a Câmara de Vereadores de Joinville.
Informamos que a Operação está sendo realizada em um único gabinete de um vereador, em específico, e não tem ligação com a estrutura do Poder Legislativo como um todo.
Os policiais estão no prédio da Câmara para a realização da operação Backbone e no cumprimento do dever o Legislativo está colaborando.“