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Suspeito de latrocínio que causou terror em casa de servidora de SC é preso

Crime ocorreu em agosto do ano passado em Criciúma

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Suspeito de latrocínio que causou terror em casa de servidora de SC é preso
Foto: Regene (no detalhe) não resistiu ao ferimento causado pelos criminosos. Foto: divulgação

Um jovem de 19 anos foi preso nesta quarta-feira (30), suspeito de envolvimento na morte da agente comunitária de saúde, Regene Sartor Soratto, de 59 anos. O crime de latrocínio ocorreu na cidade de Morro da Fumaça, no Sul do estado, no bairro Estação Cocal. Os policiais localizaram o suspeito em Criciúma a cerca de 16 quilômetros do local do crime.

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A prisão resultou de uma operação conjunta das Delegacias de Polícia de Morro da Fumaça, Urussanga e Cocal do Sul, com apoio do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) de Criciúma. O rapaz foi para a prisão temporária. Outro suspeito, de 18 anos, já está atrás das grades desde agosto do ano passado, policiais o prenderam no bairro Paraíso, também em Criciúma.

O inquérito policial está sob a responsabilidade do delegado Fernando Possamai, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami). A investigação agora se concentra na identificação de um terceiro participante no crime, que teria invadido a casa junto aos outros dois homens.

Crime de latrocínio

A polícia ainda não conseguiu determinar quem efetuou o disparo que matou Regene, mas destaca que, por se tratar de latrocínio, todos os envolvidos respondem igualmente pelo crime.

Regene morreu em agosto de 2024, quando três criminosos invadiram a sua casa por uma janela dos fundos, gritando “É a polícia”, segundo relato de familiares. A agente de saúde recebeu um tiro no tórax e morreu ainda no local. Duas filhas dela estavam presentes na residência no momento do crime.

Após o disparo, os suspeitos tentaram entrar no quarto de uma das filhas e exigiram um celular, mas fugiram quando souberam que não havia nenhum aparelho disponível. Além disso, a filha confirmou à Polícia que havia R$ 7 mil em dinheiro na casa.

Governador lamentou

Regene era servidora da Secretaria Municipal de Saúde desde 1º de junho de 2005. Sua morte provocou grande comoção em Morro da Fumaça, onde as Prefeitura decretou luto oficial de três dias. Na época, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, cobrou agilidade nas investigações.

O delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, também se manifestou publicamente, afirmando que “a vida não voltará, mas os criminosos serão punidos”.

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