O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (22), maioria de seis votos para manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho. A Justiça da Itália condenou o ex-jogador a nove anos de prisão na Itália pelo envolvimento no estupro de uma mulher. O crime ocorreu dentro de uma boate de Milão, em 2013.
Na semana passada, o plenário virtual da Corte iniciou o julgamento de um recurso da defesa do ex-atleta. O recurso tenta derrubar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Decisão essa que homologou a sentença da Justiça italiana contra Robinho e determinou a prisão imediata dele, em março deste ano.
Caso Robinho: como votaram os ministros do STF
Até o momento, além do relator Luiz Fux, votaram pela manutenção da prisão os ministros: Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. Desse modo, Gilmar Mendes foi o único a se manifestar pela soltura.
Entretanto, ainda faltam quatro votos. Para o relator, não houve irregularidades na decisão do STJ que determinou a prisão.
“O STJ, no exercício de sua competência constitucional, deu cumprimento à Constituição e às leis brasileiras, aos acordos firmados pelo Brasil em matéria de cooperação internacional e às normas que regem a matéria, com especial atenção ao fato de o paciente ter respondido ao processo devidamente assistido por advogado de sua confiança e ter sido condenado definitivamente à pena de 9 anos de reclusão por crime de estupro”, disse Fux, por fim.
Dessa forma, o julgamento está previsto para ser encerrado no dia 26 de novembro. Contudo, o ex-jogador está preso no complexo penitenciário de Tremembé, conhecida como a “penitenciária dos famosos”.
Com informações de Agência Brasil