Região Grande Florianópolis

Serial killer de homossexuais é condenado a 104 anos de prisão

Assassino marcava encontro com vítimas por aplicativo de relacionamento

Serial killer de homossexuais é condenado a 104 anos de prisão
Foto: Reprodução / Internet

Depois de seu cliente, o serial killer de homossexuais José Tiago Correia Soroka ter sido condenado há 104 anos, 4 meses e 6 dias de prisão, pela Justiça de Curitiba, a defesa de Soroka entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Paraná, nesta quinta-feira (14). A decisão é da juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal da capital paranaense e foi proferida no dia 8 de julho.  A defesa quer que o Tribunal determine a revisão da decisão e que seu cliente seja julgado pelo Tribunal do Júri.

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Conhecido como Coringa, o homem cometeu três crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), roubo agravado e extorsão em Santa Catarina e no Paraná. O primeiro foi um professor universitário de 36 anos, encontrado morto em 16 de abril, na região de Curitiba, que foi morto em Abelardo Luz, em Santa Catarina. O corpo estava em um carro abandonado.

Outro foi o enfermeiro David Júnior Alves Levisio, de 28 anos, em 27 de abril. O jovem foi encontrado morto, amarrado e com sinais de tortura, três dias depois do crime. O terceiro assassinato foi do estudante de medicina Marco Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, encontrado com o corpo já em decomposição. Nos dois últimos crimes as vítimas foram encontradas dentro dos respectivos apartamentos, ambos em Curitiba.

As investigações revelaram que o serial killer marcou os encontros com as vítimas por aplicativos de relacionamento. Após troca de mensagens e fotos, ele convenceu as vítimas a recebê-lo em suas residências onde os matou estrangulados. 

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