Região Grande Florianópolis

Professora de creche é assassinada pelo ex-marido no bairro Tapera

As forças de segurança estão trabalhando no local

Professora de creche é assassinada pelo ex-marido no bairro Tapera
Alessandra, na foto com seu ex-marido, autor do crime. (Foto: Facebook / divulgação)

Atualizada às 14h15min

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Na manhã desta quinta-feira (24), por volta das 7h40, uma mulher foi morta pelo ex-companheiro, o cabo da Policia Militar Orlando Seara da Conceição Junior, quando estava chegando em seu local de trabalho, no bairro Tapera, no Sul da Ilha, em Florianópolis. A vítima foi identificada como sendo a professora Alessandra Abdalla, de 45 anos, que tinha uma medida protetiva contra o criminoso.

Alessandra foi morta com quatro tiros. Testemunhas contaram que Orlando estava desde cedo esperando pela chegada da vítima, que residia em Palhoça e todos os dias descia do ônibus para chegar no local de trabalho, uma creche municipal do bairro Tapera. A ocorrência mobilizou a segurança pública,  Polícia Militar, Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. Até o final da tarde, Orlando seguia foragido.

Ainda pela manhã, logo após ter cometido o crime, Orlando passou na casa dos pais, que moram num apartamento na rua Abel Capela, na região Continental de Florianópolis. Sem revelar nada aos familiares, ele pegou algumas roupas e foi embora. Pouco depois, guarnições da Polícia Militar estiveram no local para tentar encontrar o suspeito. Ao tomar conhecimento do crime cometido pelo filho, os pais dele passaram mal e precisaram ser hospitalizados.

O Secretário de Educação, Maurício Fernandes, esteve no local do crime, na Tapera, e falou sobre o crime, revelando que conhecia pessoalmente a vítima. “Estamos abalados com o ato monstruoso como esse, o feminicídio é um tipo de homicídio qualificado e um crime hediondo”. Em breve mais atualizações sobre o caso. 

O Sintrasem, Sindicato que reúne os servidores municipais, se manifestou lamentando o ocorrido. “O Sintrasem deixa os seus mais sinceros pêsames à família e aos amigos da professora neste momento difícil. A luta pela igualdade de gênero não pode descansar. Não é aceitável ser assassinada em seu local de trabalho. Não é aceitável morrer por conta de seu gênero. Isso não pode ser normalizado. ALESSANDRA; PRESENTE!”.

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