Região Balneário / Itajaí

Professor de Itajaí é investigado por assédio em sala de aula

Fato envolveu pelo menos quatro alunos de 12 anos

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Professor de Itajaí é investigado por assédio em sala de aula
Foto: Arquivo / Conselho Tutelar de Itajaí

A Polícia Civil investiga um professor da rede municipal de Itajaí por suspeita de assédio sexual em sala de aula. O caso ocorreu na Escola Básica Antônio Ramos, no bairro Cordeiros, na última semana. Alunos denunciaram que o professor mostrava fotos pessoais nú e de seus órgãos genitais enquanto eles iam à sua mesa para tirar dúvidas.

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Pelo menos quatro meninos, de 12 anos, confirmaram o ocorrido às autoridades. O Conselho Tutelar elaborou um relatório e o encaminhou à Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) para investigação.

Os conselheiros encaminharam o caso à Secretaria Municipal de Educação, que adotará as medidas administrativas necessárias, bem como à 4ª Promotoria de Justiça da Comarca.

As crianças terão acesso à rede de proteção do Conselho Tutelar, que, em parceria com a escola, oferecerá atendimento psicológico, se necessário.

Outras denúncias

O professor já havia sido alvo de outras denúncias. Em agosto deste ano, o Conselho Tutelar recebeu relatos de que ele teria usado palavras de baixo calão contra alunos e utilizado o celular durante as aulas. Há ainda uma acusação de segurar um aluno pelo braço e erguê-lo do chão.

Prefeitura se manifesta

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, informou que afastou o professor enquanto duram as investigações. O órgão convocou o servidor para prestar esclarecimentos e instaurou um processo administrativo disciplinar.

Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Educação de Itajaí esclarece que, assim que tomou conhecimento das denúncias envolvendo um professor da Rede Municipal, convocou o servidor para prestar esclarecimentos. Um processo administrativo disciplinar foi instaurado para apurar os fatos. Como medida cautelar, a Secretaria determinou a suspensão preventiva do professor durante a instrução processual, garantindo o direito ao contraditório e à ampla defesa. A Secretaria solidariza-se com o Conselho Tutelar na rigorosa apuração do caso.”

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