O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, preso em Florianópolis na manhã desta quarta-feira (9) em uma operação da Polícia Federal (PF), foi transferido para a superintendência da PF, em Brasília, para prestar esclarecimentos.
Vasques teve a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes por suspeita de interferência no segundo turno das eleições de 2022. Na data do pleito, a PRF teria realizado blitze em diversas rodovias do país, o que impediu a movimentação de alguns eleitores.
A transferência do suspeito foi realizada com uma aeronave da Polícia Federal que decolou por volta das 15h desta quarta, partindo de Florianópolis, e aterrissou às 16h45 em Brasília.
A operação que prendeu o ex-diretor da PRF, denominada Constituição Cidadã, cumpriu outros dez mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A PF também vai ouvir 47 policiais rodoviários federais.
A corporação, que era comandada por Vasques durante a gestão de Bolsonaro, informou em nota que está colaborando com as autoridades, fornecendo informações relacionadas ao trabalho da instituição, como número de veículos fiscalizados e as multas aplicadas nas rodovias federais.