Região Santa Catarina

Prefeito de Criciúma deixa a prisão após quase um mês e vai usar tornozeleira

Clésio Salvaro segue sendo investigado por crimes de fraude na contratação de empresas

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Prefeito de Criciúma deixa a prisão após quase um mês e vai usar tornozeleira
Foto: divulgação

Após permanecer preso por 23 dias, o prefeito de Criciúma Clésio Salvaro foi solto no começo da tarde desta quinta-feira (26). A ordem de soltura foi expedida pela desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

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Clésio foi preso no dia 3 de setembro, na segunda fase da chamada na chamada Operação Caronte, da Polícia Civil de Santa Catarina, que investiga um esquema de fraude na contratação de empresas que prestam serviços funerários em Criciúma. A decisão ainda determinou, mediante medidas cautelares, a soltura de outras 11 pessoas presas na segunda fase da ação, deflagrada em 3 de setembro.

Clésio deixou o Presídio de Criciúma e foi direto para sua casa, onde vive com a família. Ele vai permanecer com tornozeleira eletrônica por 90 dias, mas tem permissão para se deslocar par aonde quiser. No entanto, ele permanece suspenso de qualquer função pública por 120 dias. Mais que isso, Salvaro não pode sequer frequentar os prédios da Prefeitura, ou qualquer outro órgão municipal.

A desembargadora também determinou que Salvaro não vai poder entrar em contato com os demais denunciados no processo e nem mesmo com as testemunhas arroladas na denúncia. Por fim, o prefeito também não pode utilizar redes sociais e conceder entrevistas.

As mesmas medidas foram impostas aos dois ex-secretários municipais Bruno Ferreira e Juliano da Silva Deolindo e à servidora pública Juliane Abel Barchinski.

Os três, de acordo com a Polícia, participaram do esquema, juntamente com Salvaro. As investigações dão conda de que o grupo alterou a legislação municipal que resultou na redução do número de funerárias habilitadas a operar na cidade.

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