Região Grande Florianópolis

Polícia prende dois suspeitos de aplicar o golpe de falso consórcio

Esquema gerou prejuízo de R$ 170 mil a vítimas que buscavam imóveis

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Polícia prende dois suspeitos de aplicar o golpe de falso consórcio
Foto: Polícia Civil / divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu duas pessoas em Florianópolis na manhã desta quarta-feira (16), suspeitas de aplicar o golpe do falso consórcio. Segundo as investigações, o esquema fraudulento causou um prejuízo total de R$ 170 mil e enganou vítimas interessadas na compra de imóveis, que acreditavam adquirir cartas de consórcio para realizar o sonho da casa própria.

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O golpe do falso consórcio começou a exigir investigação em julho deste ano. De acordo com a polícia, os criminosos anunciavam imóveis pela internet para atrair possíveis compradores. Após o primeiro contato, as vítimas os bandidos as convenciam a investir em cotas de consórcio, supostamente destinadas à aquisição dos imóveis.

No entanto, após realizar as transferências financeiras, as vítimas perceberam que a compra nunca se concretizaria.

Além das prisões efetuadas nesta quarta-feira, a Polícia Civil trabalha para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.

Como funciona o golpe do consórcio

O “Golpe do Consórcio” é uma fraude que tem prejudicado muitas pessoas em busca de investimentos seguros e oportunidades financeiras.

O consórcio é uma modalidade de investimento coletivo, onde um grupo de pessoas se une para adquirir um bem ou serviço, como um carro, uma casa ou uma viagem. Cada participante paga uma parcela mensal e tem a chance de ser contemplado por sorteio ou lance. O consórcio é regulamentado pelo Banco Central do Brasil e pode ser uma opção vantajosa para quem quer planejar a compra de um bem sem pagar juros altos.

No entanto, existem golpistas que se aproveitam da falta de conhecimento ou da ganância das pessoas para aplicar o “Golpe do Consórcio”. Eles oferecem falsas oportunidades de investimento em consórcio, prometendo taxas muito baixas, contemplações rápidas ou garantidas, rendimentos extraordinários ou facilidades de pagamento. Os criminosos usam documentos falsos, como contratos, boletos, extratos e cartas de crédito, para enganar as vítimas e induzi-las a fazer depósitos ou transferências para contas desconhecidas. Eles também se passam por representantes de empresas de consórcio sérias ou criam sites e anúncios falsos na internet para atrair os interessados.

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