O incêndio de grandes proporções que atingiu a loja Pittol Calçados na madrugada de sexta (29) para sábado (30) em Brusque ainda gera transtornos nas imediações do imóvel. Na manhã desta segunda-feira (2), a Defesa Civil da cidade voltou ao local para avaliar a segurança das propriedades vizinhas. Alguns imóveis foram desocupados ou interditados preventivamente logo após o ocorrido.
Após realizar novas vistorias e emitir laudos, os técnicos do órgão liberaram os apartamentos antes desocupados e as lojas que estavam fechadas devido ao incidente. No entanto, por segurança, uma das lojas e o depósito de outra propriedade vizinha continuam interditados devido ao risco de colapso de parte da estrutura.
A Defesa Civil de Brusque mantém o monitoramento da situação, ainda considerada delicada. Diversos órgãos da Prefeitura de Brusque atuam de forma integrada nesse trabalho, incluindo a Defesa Civil, a Secretaria de Obras, a Secretaria de Gestão Estratégica, a Guarda de Trânsito, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Comunicação Social.
Estimativas de prejuízos e investigação policial
A Rede Pittol possui 27 lojas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui também uma loja virtual com alcance nacional. Cálculos iniciais apontam que os prejuízos podem chegar a R$ 8 milhões. Apesar disso, a rede ainda não conseguiu contabilizar as perdas totais causadas pelo incêndio.
Enquanto o Corpo de Bombeiros Militar de Brusque realiza a perícia no local, a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Brusque abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio.
No sábado pela manhã, uma equipe de plantão iniciou os procedimentos preliminares para identificar as causas do sinistro. A Polícia Civil também solicitou à Polícia Científica de Brusque a realização de uma perícia técnica detalhada.
Os registros das primeiras equipes que chegaram ao local, como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, serão fundamentais para a apuração dos fatos. A Polícia Civil também expressou solidariedade à direção e aos colaboradores da Rede Pittol.