A Polícia Civil de Itajaí prendeu, na tarde desta terça-feira (19), um homem acusado de estupro de vulnerável e que forjou a própria morte. A 2ª Vara Criminal de Balneário Camboriú emitiu o mandado de prisão. O acusado, investigado por agredir sexualmente duas crianças em 2020, se passava por falecido para evitar julgamento e interromper os processos criminais.
No início deste ano, o homem simulou o próprio falecimento para tentar encerrar a tramitação do processo criminal. Ele utilizou documentos falsos para obter um novo RG no Rio Grande do Sul, usando dados de uma pessoa já falecida. Dessa forma, passou a se identificar como outra pessoa.
As investigações, ainda assim, revelaram que o criminoso contratou um seguro de vida e realizou financiamentos bancários. O objetivo era beneficiar a si mesmo e seus familiares com a morte forjada, além de enganar instituições financeiras.
Denúncias revelaram a fraude e levaram à captura
Policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Itajaí iniciaram o monitoramento do suspeito após receberem denúncias sobre a fraude. Em parceria com a Polícia Federal, as equipes reuniram indícios e localizaram o esconderijo do acusado.
Os investigadores comprovaram que o homem estava vivo, apesar de ter alterado parte de sua aparência. Amigos e familiares visitavam o acusado regularmente, enquanto ele circulava livremente no prédio onde morava, confiante de que não seria capturado.
Com essas informações, os policiais solicitaram a prisão preventiva à 2ª Vara Criminal de Balneário Camboriú e obtiveram autorização para realizar uma busca no apartamento do acusado. Após a prisão, policiais o conduziram ao presídio da Canhanduba.
Agora, ele permanece à disposição da Justiça para responder pelo crime de estupro de vulnerável e e pelo crime de falsidade.
Investigações seguem em várias frentes
O inquérito policial, conduzido pela 1ª Delegacia de Polícia de Itajaí, conta com a participação da Delegacia de Polícia Civil de Camboriú e da Polícia Federal. A Polícia Civil compartilhará as informações com as autoridades do Rio Grande do Sul, onde o homem cometeu o crime de falsidade ideológica.