A Justiça intimou nessa terça-feira (19), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, para prestar esclarecimentos após a deflagração da Operação Contragolpe da Polícia Federal (PF). Mauro Cid negou conhecer plano de morte de Lula.
A intimação do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro se deu logo após a PF cumprir cinco mandados de prisão preventiva contra quatro militares do Exército e um policial federal.
Os presos na operação são suspeitos de integrar um grupo criminoso que planejava a morte de Lula.
Além disso, o grupo também arquitetava a morte do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As informações vieram à tona depois que a PF conseguiu recuperar arquivos e dados deletados de aparelhos eletrônicos de Mauro Cid.
Mauro Cid chegou ao prédio da Polícia Federal, em Brasília, às 14h desta terça-feira, acompanhado pelos advogados, e deixou o local às 18h50.
Em depoimento na sede da Polícia Federal, Cid negou conhecer o plano de morte de autoridades. Os investigadores suspeitam que ele tenha omitido detalhes, mesmo após acordo de delação premiada.
Nessa terça-feira a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas em ações no Rio, em Goiás, no Amazonas e no Distrito Federal.