
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (5), a segunda fase da Operação Cryptoscam, que investiga furtos de criptomoedas e fraudes bancárias praticadas por um grupo de hackers com base em Balneário Camboriú, no litoral Norte de Santa Catarina. Dessa vez, durante a ação, os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão e realizaram prisões de suspeitos ligados ao esquema.
Ao todo, duas ordens judiciais foram executadas em Balneário Camboriú e uma em Itapema. Os alvos são suspeitos de auxiliar os líderes do grupo na ocultação e lavagem de bens obtidos por meio das atividades criminosas. Além disso, a Justiça Federal de Joinville determinou o bloqueio de bens de sete pessoas físicas e duas empresas envolvidas no esquema.
A primeira fase da Operação Cryptoscam ocorreu em maio deste ano, quando a PF indiciou os principais integrantes da organização pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. Desde então, as investigações avançaram e seguem com o objetivo de identificar outros envolvidos e aprofundar a análise patrimonial dos suspeitos.
Crimes digitais em alta no Brasil
Nos últimos anos, crimes digitais, especialmente aqueles relacionados a criptomoedas, vêm crescendo de forma acelerada no Brasil. Em 2024, os registros de fraudes financeiras envolvendo ativos digitais e golpes bancários apresentaram um aumento de mais de 30% em relação ao ano anterior, segundo dados de institutos especializados.
Diante desse cenário, operações como a Cryptoscam reforçam a importância de ampliar o monitoramento e a fiscalização no ambiente digital. A sofisticação dos crimes exige respostas rápidas e investigações estruturadas. Por isso, a Polícia Federal alerta a população para redobrar a atenção em transações online. A população pode fazer denúncias pelo canal oficial da corporação.