Mais de 250 mil pessoas devem acompanhar o funeral do papa Francisco, que morreu na segunda-feira, em Roma. A celebração acontecerá neste sábado (26), na Praça do Vaticano, em frente à Basílica São Pedro, sob um forte esquema de segurança.
As medidas de segurança incluem patrulhas no Tibre, drones e um dispositivo do Exército para neutralizar objetos voadores e atiradores de elite estrategicamente posicionados nos telhados ao longo da Via della Conciliazione e da colina Gianicolo.
Os aviões de combate estão em alerta para intervir, se necessário, e os atiradores de elite serão estrategicamente posicionados nos telhados ao longo da Via della Conciliazione e da colina Gianicolo.
Além das medidas terrestres, uma zona de exclusão aérea sobre Roma, está delimitada e funcionará 24 horas por dia. Unidades anti-drones, com sistemas de interferência de sinal, vão evitar qualquer atividade suspeita. Estima-se que dois mil agentes das forças de segurança estejam no local.
O caixão chegou à Basílica na quarta-feira (23) e, desde então, todos os acessos ao Vaticano e ruas adjacentes estão fechados.
Funeral de papa Francisco
O funeral deve começar às 10h, em horário local, sendo às 5h no horário de Brasília. Após o funeral, o caixão segue em procissão até a Igreja Santa Maria Maggiore, onde o corpo do papa será sepultado.
Ao menos 130 delegações estrangeiras estão confirmadas para a celebração de sábado, de acordo com o Vaticano, que também anunciou a presença de 50 chefes de Estado e 10 soberanos. Luiz Inácio Lula da Silva, Donald Trump, Javier Milei e o príncipe William estão entre os nomes esperados.
Morte do papa Francisco
Na madrugada de segunda-feira (21), o Papa Francisco morreu aos 88 anos, em sua residência oficial na Casa Santa Marta, no Vaticano. O Cardeal Kevin Farrell fez o comunicado oficial.
O anúncio foi dado na Capela da Casa Santa Marta. “Às 7h35 desta manhã [2h35 de Brasília], o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”, declarou o cardeal.
O pontífice esteve hospitalizado por cerca de 40 dias. O hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, internou o líder da Igreja Católica em 14 de fevereiro para tratar uma bronquite, mas exames revelaram uma pneumonia bilateral. O religioso teve alta em 23 de março e estava em recuperação.
No sábado, 19 de abril, ele participou de uma cerimônia pública na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Logo após, no Domingo de Páscoa (20) ele surgiu na Praça de São Pedro para abençoar os fiéis, sugerindo uma melhora em seu quadro clínico. Na ocasião de sua aparição na Praça de São Pedro, o papa saudou os milhares de presentes. Enfim, essa foi a última aparição do papa ao público antes da morte.
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