No âmbito da operação “Tinder – Última Fase”, seis pessoas foram presas pela Polícia Civil nesta segunda-feira (8), suspeitas de roubar veículos e extorquir os proprietários para que os bens fossem devolvidos. A ação foi deflagrada nas cidades de Florianópolis, Palhoça, Alvorada (RS), Guaíba (RS) e Bagé (RS).
A primeira fase da operação “Tinder” ocorreu no final de março deste ano, quando foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão. O grupo criminoso praticou pelo menos três roubos de veículos na região da Grande Florianópolis após a simulação de encontro pelo aplicativo Tinder. As vítimas foram rendidas após irem aos locais previamente indicados pela autora, cujo contato inicial era feito através do aplicativo de relacionamento.
Os integrantes da quadrilha mantinham as vítimas sob seu poder no interior do automóvel, onde permaneciam com armas de fogo fazendo ameaças e obrigavam a fazer operações bancárias através de aplicativos instalados nos smartphones roubados. Depois disso, abandonavam as vítimas em um local ermo em Palhoça e levavam os veículos. Posteriormente exigiam dinheiro para uma eventual devolução do carro.
Durante as diligências, foram identificados alguns autores diretos e beneficiários do esquema criminoso. Além das prisões, nesta fase da operação também foram 17 mandados de busca e apreensão. Na somatória das duas fases, dez pessoas foram presas.
Operação Tinder
Na primeira fase da operação, deflagrada em 27 de março, as ordens judiciais foram cumpridas em Florianópolis, Palhoça e Cachoeira do Sul (RS). A investigação teria iniciado após a autora combinar com um homem de se encontrarem em um local ermo do Contorno Viário, em Palhoça.
No local, ele foi rendido por três indivíduos armados. Os criminosos o mantiveram dentro do veículo, uma Land Rover Discovery, onde o ameaçaram com armas de fogo e o obrigaram a realizar operações bancárias, além de uma máquina de cartão pertencente à empresa de um dos envolvidos na ação.
Após o crime, os homens abandonaram a vítima em outro local ermo de Palhoça, levando o veículo, o smartphone e dinheiro em espécie. Depois disso, exigiram pagamentos para uma eventual devolução do carro. À época, o grupo já era suspeito de praticar outras duas ações semelhantes na região.
A primeira fase da operação Tinder, além de quatro prisões, também apreendeu uma grande quantidade de itens, que foi submetida a uma análise da Polícia Científica, resultando na fase subsequente.