A Operação Presságio continua seus desdobramentos. A Polícia Civil cumpriu uma série de buscas e apreensões em diversos endereços autorizados pela Justiça de Santa Catarina. Ao todo foram 26 endereços checados pelos investigadores.
Segundo o inquérito policial, foi solicitado o afastamento de alguns servidores para que o andamento das investigações não seja colocado em risco.
Também foi solicitado o afastamento de Guilherme Dias Pires, apontado como Gerente de Pagamentos e Prestação de Contas da Secretaria da Fazenda de Florianópolis. Contudo a Prefeitura municipal informou que ele não faz parte do quadro de servidores.
A prefeitura destacou ainda que segue dando total apoio aos trabalhos da Polícia Civil para que as investigações prossigam. A Câmara de Vereadores segue a mesma linha e pontua que está auxiliando em tudo que está ao seu alcance.
A Operação Presságio ganhou novos capítulos com a apreensão de um telefone celular, de um ex-assessor, feita na primeira fase da operação, em janeiro. Ao analisar o aparelho, os policiais encontraram diversos materiais que geraram as fases seguintes da investigação.
Polícia divulga nome dos investigados
A Polícia Civil divulgou a identidade das 19 pessoas que tiveram mandado de busca e apreensão autorizados pela Justiça de Santa Catarina, nessa fase da Operação Presságio. Confira:
- Ezequiel Luiz Costa de Lima
- Carlos Eduardo Ramos de Camargo
- Guilherme Dias Pires
- Ricardo Andrade de Oliveira
- Adriano de Souza Ribeiro
- Adriano Roberto Weickert
- Anderson Martins da Silveira
- Carlos Eduardo Pereira Bonatelli
- Daniel Rodrigues Ribeiro de Lima
- Erick Klauss Assis Schmidt
- Gabriel Antonio Euzebio
- Guilherme Pereira de Paulo
- Kely Mattos de Figueiredo
- Leonardo Costa Schmitz
- Leonardo Silvano
- Renan Martins Pires
- Ricardo Borges Bortoluzzi
- Rodrigo Menezes Cassidori
- Sandro Jose de Melo
Operação Presságio
A Operação Presságio começou a partir da descoberta de um esquema estruturado de desvio de dinheiro público, instalado na Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte de Florianópolis.
Com a investigação de crimes ambientais de poluição e instalação de atividade poluidoras, sem licença ambiental, ocorrida no terreno adjacente à Passarela Nego Quirido, a polícia aprofundou as investigações que deram luz a todo um esquema criminoso.
De acordo com a polícia, o modus operandi utilizado pelos investigados não deixa dúvida do esquema ilícito orquestrado pelo grupo. Os suspeitos angariavam pessoas para constituírem MEI (microempreendedor individual), visando a emissão de notas fiscais fraudulentas.
Após a apresentação da nota fiscal fria, recebiam o pagamento da associação e efetuavam a devolução do valor para um dos investigados, considerado pela investigação como o operador financeiro do grupo criminoso.